Greve de motoristas de �nibus resulta em manh� de caos em Belo Horizonte
Trabalhadores do transporte coletivo entraram em greve hoje (22/11) e esta��es ficaram lotadas. � tarde, haver� rodada de negocia��es com o sindicato patronal
Esta��o Diamante vazia na manh� desta segunda-feira. Segundo a BHTrans, nenhum �nibus saiu por volta das 6h (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
A falta dos �nibus aumentou a movimenta��o de passageiros nas ruas do entorno. As pessoas ligavam para o trabalho para avisar do atraso e tentavam embarcar em carros de aplicativo. Com o aumento da demanda e o hor�rio de pico, o valor das tarifas aumentou.
Passageiros enchem um dos poucos �nibus do Move que passou pela Esta��o Venda Nova (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Situa��o semelhante era vista na Esta��o Vilarinho, tamb�m em Venda Nova. L�, a movimenta��o foi intensa, principalmente na �rea do metr�, que virou a principal alternativa para quem estava no local.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios de Belo Horizonte (STTR-BH), 60% da categoria parou nesta manh�, mas a tend�ncia � de que os �nibus voltem a circular aos poucos, apesar de a greve estar mantida.
Na �ltima sexta-feira, o desembargador Fernando Luiz Gon�alves Rios Neto, 1º Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Regi�o determinou que pelo menos 60% da frota circule. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) entrou com um recurso na Justi�a. A multa em caso de descumprimento � de R$ 50 mil.
A entidade informou, ontem, que a frota m�nima seria mantida, mas que n�o era poss�vel prever se a ades�o seria total ou parcial.
O que querem os motoristas?
Ainda de acordo com a assessoria do sindicato, est� marcada para hoje, �s 14h30, uma reuni�o de media��o no TRT para discutir a situa��o da categoria junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). Ap�s o encontro, haver� uma assembleia para decidir os rumos do movimento.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 9% (INPC mais as perdas dos �ltimos anos), t�quete-alimenta��o de R$ 800, o pagamento do t�quete no atestado, remo��o do banco de horas e o abono salarial de 2019 e 2020. A retirada da limita��o do passe livre, manuten��o do passe livre para o afastado e melhoria no plano de sa�de tamb�m fazem parte da negocia��o.