
Em outras palavras, o mandado de pris�o, com a consequente revoga��o da pris�o domiciliar, afirma que Bola estava saindo de casa e, al�m disso, o sinal da tornozeleira n�o estava sendo captado pela central. Ao ser preso na pr�pria resid�ncia, que fica no Bairro Santa Clara, em Vespasiano, o ex-policial alegou que a bateria teria descarregado.
No entanto, mesmo quando a bateria ainda estava carregada, o Minist�rio P�blico foi informado de diversas sa�da de Bola da resid�ncia, o que era proibido. Os dados foram repassados pela Unidade Gestora do Sistema Penal, respons�vel pelo monitoramento de todas as tornozeleiras eletr�nicas usadas por presos que tiveram direito � concess�o da lei de pris�o domiciliar.
Sem direito � pris�o domiciliar
Bola foi condenado a 34 anos de reclus�o pelo envolvimento na morte de Eliza Sam�dio - a den�ncia afirma que o ex-policial teria jogado os restos mortais da v�tima para serem comidos pelos cachorros que criava no s�tio. Do total da pena, ainda restam 25 anos e, pelo decreto judicial, ele n�o ter� mais direito � pris�o domiciliar.
No despacho, o juiz Marcelo Augusto Lucas Pereira cita a situa��o atual da COVID-19 no pa�s, que caminha para a normaliza��o. Cita, inclusive, que hoje, nos pres�dios, as visitas aos presos s�o permitidas, gra�as ao avan�o da vacina��o, o que n�o justifica mais o benef�cio concedido durante uma situa��o excepcional.
Pereira tamb�m foi o respons�vel por conceder a pris�o domiciliar, baseado em um pedido do Minist�rio P�blico. Bola foi encaminhado para a Delegacia de Vespasiano e dever�, o mais rapidamente poss�vel, ser encaminhado a uma penitenci�ria.
O advogado do ex-policial, Nathan Nunes, divulgou nota em que nega que o cliente tenha violado as imposi��es determinadas pela Justi�a. “A defesa constitu�da justifica a suposta viola��o de per�metro tendo em vista a falha t�cnica apresentada pelo equipamento de monitora��o eletr�nica", inicia.
"Tendo Marcos Aparecido dos Santos inclusive realizado boletim de ocorr�ncia relatando as falhas no equipamento para se resguardar de eventual falta. Essa situa��o ainda encontra-se pendente de an�lise pelo ju�zo da execu��o penal de BH. Todos os documentos probat�rios j� est�o acostados ao processo de execu��o penal, para os devidos esclarecimentos”, complementa.