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Estado de Minas INQU�RITO CONCLU�DO

Pol�cia Federal indicia 19 pessoas pela trag�dia de Brumadinho

PF concluiu inqu�rito que investigou rompimento de barragem que matou 270 pessoas h� dois anos na cidade da Grande BH; Vale e T�v S�d tamb�m foram indiciadas


26/11/2021 08:44 - atualizado 26/11/2021 11:40

Pontilhão destruído por rompimento de barragem em Brumadinho
Trag�dia ocorreu em janeiro de 2019. Mais de 200 pessoas morreram (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Pol�cia Federal (PF) anunciou, nesta sexta-feira (26/11), a conclus�o das investiga��es sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, que resultou nas mortes de mais de 200 pessoas em janeiro de 2019. Com a segunda fase da investiga��o, 19 pessoas foram indiciadas, al�m da mineradora e da empresa T�v S�d. 

A PF explica que o primeiro inqu�rito foi conclu�do em 20 de setembro daquele ano, com a apura��o de tr�s crimes previstos na Lei 9.605/1998, que consistem na elabora��o e apresenta��o de declara��es de condi��o de estabilidade falsas � Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM) e � Funda��o Estadual do Meio Ambiente (Feam). 

“A Pol�cia Federal apurou neste segundo inqu�rito a pr�tica de diversos crimes ambientais de polui��o e contra a fauna terrestre e aqu�tica, a flora, os recursos h�dricos, unidades de conserva��o e s�tios arqueol�gicos, al�m de um quarto crime de apresenta��o de declara��o falsa perante a ANM”, informa a institui��o. Este inqu�rito foi finalizado ontem.

Ver galeria . 34 Fotos Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão, da Mineiradora Vale, em Brumadinho, Grande BH Alexandre Guzanshe/EM/D.A press
Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feij�o, da Mineiradora Vale, em Brumadinho, Grande BH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press )


“Foram indiciadas pela pr�tica destes crimes ambientais as empresas Vale S/A, respons�vel pela barragem, e a empresa T�v S�d, respons�vel por fazer a auditoria da estrutura, al�m de 19 pessoas f�sicas que trabalhavam para as empresas como consultores, engenheiros, gerentes e diretores”, informa a Pol�cia Federal. Os nomes dos indiciados n�o foram divulgados.

As pessoas f�sicas, conforme a PF, tamb�m foram indiciadas por crime de homic�dio doloso – dolo eventual – duplamente qualificado por emprego de meio que resultou em perigo comum e de recurso que dificultou ou tornou imposs�vel a defesa do ofendido (por 270 vezes, em concurso formal). 

Agora, o inqu�rito ser� remetido ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) para an�lise e demais provid�ncias. 

O que diz a Vale?


Procurada pelo Estado de Minas no in�cio da manh�, a assessoria de imprensa da Vale informou que eles ainda n�o haviam sido notificados sobre qualquer movimenta��o no inqu�rito. �s 10h26, a mineradora enviou uma nota sobre o caso. Confira, na �ntegra, abaixo: 

“A Vale informa que colaborou continuamente com as investiga��es da Pol�cia Federal. A empresa aguarda ser formalmente cientificada da conclus�o do inqu�rito para a devida manifesta��o por interm�dio de seu advogado, David Rechulski.
 
A Vale informa, ainda, que compreende que as autoridades que presidem investiga��es s�o livres na forma��o de suas pr�prias convic��es, no entanto, reafirma que sempre norteou suas atividades por premissas de seguran�a e que nunca se evidenciou nenhum cen�rio que indicasse risco iminente de ruptura da estrutura B1. O pr�prio laudo da Pol�cia Federal, dentre outros, evidencia e comprova essa conclus�o.”

O EM tamb�m acionou a T�v S�d que respondeu, �s 11h29, que n�o poderia comentar o resultado do inqu�rito. “(…) uma vez que ainda n�o tivemos a oportunidade de avaliar esse relat�rio”. 


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