
fomentar doa��es para institui��es filantr�picas. De acordo com o Monitor de Doa��es da Associa��o Brasileira de Captadores de Recursos, no final de maio de 2020, o crescimento do volume de dinheiro da filantropia come�ou a desacelerar e praticamente estagnou desde ent�o.
Apesar do setor da sa�de ser o maior beneficiado, com 73% das doa��es, apenas 6% do montante arrecadado foi destinado �s institui��es filantr�picas. Essa � a realidade de institui��es como o Hospital da Baleia e a Santa Casa BH.
Neste ano, as doa��es de pessoas f�sicas ca�ram cerca de 25% no Hospital da Baleia, em raz�o do cen�rio econ�mico causado pela pandemia da COVID-19.
A institui��o faz, anualmente, cerca de 1,2 milh�o de procedimentos entre atendimentos, interna��es, sess�es de hemodi�lise, quimioterapia e radioterapia, exames, cirurgias e consultas pedi�tricas.
A diferen�a entre os custos dos procedimentos hospitalares e a remunera��o paga pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) � deficit�ria.
A diferen�a entre os custos dos procedimentos hospitalares e a remunera��o paga pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) � deficit�ria.
Segundo Danielle Ferreira, Superintendente de Mobiliza��o de Recursos do Hospital da Baleia, em m�dia, o SUS repassa 30% abaixo do custo real dos procedimentos.
“As doa��es s�o essenciais para minimizar as diferen�as entre os custos da opera��o e manuten��o do hospital e a remunera��o paga pelo SUS, que vem de uma tabela deficit�ria h� mais de 20 anos.”
Ela explica que, ao longo de 2021, o agravamento da recess�o econ�mica afetou as doa��es. “O contexto de vulnerabilidade social impactou nas doa��es vindas de pessoas f�sicas.”
Por isso, a superintendente refor�a a import�ncia da iniciativa do Dia de Doar. “Campanhas como Dia de Doar s�o de grande import�ncia para o Baleia, pois auxiliam na capta��o de recursos, fomentam a doa��o e, consequentemente, nos apoiam na continuidade do nosso trabalho, que � oferecer sa�de de qualidade aos nossos pacientes e salvar vidas.”
Danielle lembra que as doa��es de pessoas f�sicas podem chegar de v�rias maneiras, por meio dos trocos nas lojas da Drogaria Araujo, EPA Supermercado, MartMinas ou Tambasa, pela conta de �gua emitida pela Copasa ou de luz da concession�ria Cemig, doa��es pelo site da institui��o ou imposto solid�rio na declara��o de imposto de renda.
Al�m disso, a institui��o demonstra os n�meros arrecadados em seu site, em uma presta��o de contas auditada.
O Hospital da Baleia � refer�ncia em Minas Gerais no atendimento oncol�gico adulto e pedi�trico. Atende a 88% dos munic�pios do estado, sendo 95% via Sistema �nico de Sa�de, o SUS.
Al�m da Oncologia adulta e pedi�trica, h� outros Centros de Refer�ncia, Nefrologia (Hemodi�lise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria, com destaque para o Tratamento e Reabilita��o de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare), al�m de mais de outras 30 especialidades m�dicas.
Al�m da Oncologia adulta e pedi�trica, h� outros Centros de Refer�ncia, Nefrologia (Hemodi�lise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria, com destaque para o Tratamento e Reabilita��o de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare), al�m de mais de outras 30 especialidades m�dicas.
Aumento e queda de doa��es
Outra institui��o ligada � �rea da sa�de que passou por uma queda nas doa��es durante a pandemia foi a Santa Casa BH.
A gerente de Responsabilidade Social e Mobiliza��o de Recursos do hospital, K�zia Marques, conta que as arrecada��es oscilaram conforme a crise sanit�ria avan�ava.
“No in�cio da pandemia, nos seis ou oito primeiros meses, acho que muito em raz�o da Santa Casa estar ligada a �rea da sa�de, tivemos um aumento na quantidade de doa��es. Mas, que n�o se estabilizou. Depois foi caindo e hoje estamos em patamares menores do que t�nhamos antes da pandemia, em alguns aspectos.”
A gerente explica que a institui��o est� sempre estimulando as pessoas a se engajarem na causa. “A Santa Casa � muito grande, s�o mais de 1.200 leitos, mais de 2 milh�es de exames ao ano, quase 300 mil consultas ao ano. Ela atende mais de 80% dos munic�pios do estado de Minas. Com tantos atendimentos e responsabilidades, n�o podemos ficar esperando a doa��o chegar de forma passiva.”
Segundo K�zia, a institui��o se movimenta muito para despertar nas pessoas f�sica e jur�dica esse sentimento solid�rio de doa��o.
“Temos muitas frentes ativas de solidariedade. As pessoas podem ajudar de diversas maneiras: por meio do troco solid�rio, doa��o mensal regular, empresas por meio de lei de incentivo, parcerias diversas, bazar. Sem deixar de falar dos nossos volunt�rios, que com muito amor, carinho e afeto nos ajudam a levar para nossos pacientes, conforto para al�m do cuidado da sa�de.”
Ela refor�a a import�ncia da doa��o para a continuidade do trabalho oferecido pelo hospital.
“Sem as doa��es, seja de pessoas f�sicas ou jur�dicas, a Santa Casa estaria em uma situa��o muito mais dif�cil do que est� hoje. Conseguimos dar um atendimento de excel�ncia porque conseguimos engajar pessoas, empresas e volunt�rios no nosso dia a dia dentro do hospital.”
Al�m disso, a superintendente lembra que o hospital atende pessoas carentes ou em situa��o de vulnerabilidade social.
“Tem pessoas que chegam aqui para fazer quimioterapia sem ter conseguido tomar caf� da manh� porque vieram s� com o dinheiro da passagem. E atrav�s das doa��es, conseguimos fornecer um caf� da manh� para que elas se fortifiquem e consigam fazer o tratamento. As doa��es percorrem todas as �reas da Santa Casa, desde o atendimento oncol�gico ambulatorial at� os atendimentos de m�dia e alta complexidade. Para a Santa Casa n�o tem doa��o pequena. Toda e qualquer doa��o, seja de tempo ou de recursos financeiros, v�m para nos ajudar na nossa miss�o”, completa.
Para contribuir com a Santa Casa BH, acesse o site do hospital.
Ter�a-feira da doa��o
O Dia de Doar � um movimento organizado pela Associa��o Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), em parceria com o Instituto Mol.
“� uma mobiliza��o que promove um pa�s mais solid�rio, por meio da conex�o de pessoas com causas. E faz isso celebrando o prazer que � doar, e o h�bito de doar o tempo todo.
Quem faz o Dia de Doar acontecer � quem est� do outro lado da a��o – seja doando ou fazendo uma a��o para estimular a doa��o de indiv�duos, empresas, etc”, diz o site da iniciativa.
No Brasil, o Dia de Doar foi realizado pela primeira vez em 2013, um ano depois da primeira edi��o nos Estados Unidos, em 2012. A partir de 2014, o Brasil passou a fazer parte do movimento global, que hoje conta com 85 pa�ses participando oficialmente.
L� fora, a iniciativa tem nome de #GivingTuesday, que significa "ter�a-feira da doa��o". Vem na sequ�ncia de datas comerciais j� famosas, como a Black Friday e a Cyber Monday. � sempre feita na primeira ter�a-feira depois do Dia de A��o de Gra�as.
Para saber como ajudar institui��es que participam do movimento, acesse o site do Dia de Doar.
*Estagi�ria sob supervis�o do editor �lvaro Duarte