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Estado de Minas REFEI��O SALGADA

Aluno da UFV pode ter de pagar quase o triplo no bandej�o na volta �s aulas

Universidade decidiu criar faixas de subs�dio e a com desconto mais baixo representa aumento de 184% em rela��o ao valor da refei��o antes da pandemia, R$ 1,90


26/11/2021 21:15 - atualizado 26/11/2021 21:38

Alunos realizam manifestação em frente à reitoria da UFV em protesto ao aumento do bandejão
Insatisfeitos, alunos realizaram manifesta��o em frente � reitoria, al�m de movimento pela internet (foto: DCE/Divulga��o)
O estudante da Universidade Federal de Vi�osa (UFV) pode levar um susto quando tiver de pagar pela refei��o no bandej�o do Restaurante Universit�rio (RU). Uma das faixas criadas pela reitoria ter� de desembolsar R$ 5,40 na volta �s aulas presenciais, o que representa quase o triplo do R$ 1,90 que todos os alunos pagavam antes da pandemia da COVID-19. Insatisfeitos, os universit�rios fizeram protestos nesta sexta-feira (26/11).
 
Enquanto alunos protestavam em frente � reitoria da universidade, outros faziam uma press�o virtual, ao disseminar no Twitter hashtags como #aumentodoRUN�o e #MaisFamintadoBrasilUFV. Ap�s as manifesta��es, a administra��o decidiu aumentar uma das tr�s faixas de subs�dios: de 70% para 75%. Na pr�tica, os alunos contemplados nessa categoria pagar�o R$ 2,25 em vez de R$ 2,70.
 
Os percentuais s�o em cima do custo de cada refei��o para a universidade: R$ 9. A UFV banca parte desse valor com subs�dios para viabilizar a refei��o do estudante. 

As tr�s faixas s�o as seguintes:

  • 100% de subs�dio: a universidade vai bancar todo o custo da refei��o, que ser� gratuita para o aluno dessa faixa
  • 75%: os alunos pagar�o R$ 2,25
  • 40%: os alunos pagar�o R$ 5,40
 
Quanto a essa �ltima faixa, o valor representa um aumento de 184% em rela��o ao R$ 1,90 cobrado antes da pandemia - portanto, quase o triplo. Os estudantes entendem que mesmo a faixa intermedi�ria ser� muito prejudicada. “Se o RU subir, pouco que seja, muitos alunos n�o v�o poder seguir estudando”, afirma Amanda Januzzi, estudante de pedagogia, � reportagem.
  
A estudante tamb�m alega que a proposta dos pre�os das refei��es n�o foram discutidas com os estudantes apenas foram anunciadas em reuni�o virtual do F�rum de Assist�ncia Estudantil na ter�a-feira (16/11) e com isso pegou todos de surpresa.
 
“Vejo que qualquer aumento nesse momento de fome do povo brasileiro � muito grande. E a UFV n�o fez um debate com os alunos sobre essas quest�es. Tanto a primeira quanto a segunda proposta n�o tiveram uma discuss�o com os estudantes. Muitos nem sabem se v�o voltar e outros j� sa�ram da universidade para trabalhar”.
 
O Conselho Estudantil (Consu) tamb�m se reuniu hoje (26/11).
  

Cria��o de faixas

 
A cria��o dessas faixas � uma novidade para essa volta ao presencial. Antes da pandemia, todos os alunos pagavam o mesmo valor: R$ 1,90. O an�ncio da mudan�a na pol�tica de pre�os aconteceu no F�rum de Assist�ncia Estudantil, realizado no dia 16 de novembro.

O reitor da UFV, Demetrius David da Silva disse que, para permanecer os valores das refei��es a R$ 1,90 a todos os alunos, seria necess�rio investimento de R$ 20 milh�es. Mas o Projeto de Lei Or�ament�ria Anual (PLOA) aprovado com cortes pelo governo federal deixou um buraco de R$ 4.882.013 no or�amento. “Temos R$ 15.117.987 previstos para aportes nos restaurantes universit�rios”, afirmou, � �poca.
 
Presente no f�rum, a estudante de direito e presidente do Diret�rio Central dos Estudantes da UFV, Tha�s Rosa, disse que defende a cria��o de um plano nacional para atrair jovens para a universidade. Mas, segundo ela, em vez disso acontecer, a pol�tica de cortes no Minist�rio da Educa��o tem afastado todos os alunos, principalmente os de vulnerabilidade socioecon�mica.
 
“N�o podemos deixar que aconte�am os ataques � nossa perman�ncia na universidade, n�o existe educa��o sem assist�ncia estudantil devendo a cria��o do Plano Nacional para atrair os jovens � Universidade, e o que vemos nesse momento de crise financeira no pa�s s�o os jovens sendo empurrados para os trabalhos prec�rios”.
 
Procurada pela reportagem, a Universidade Federal de Vi�osa n�o respondeu �s perguntas at� o fechamento da reportagem. T�o logo a institui��o se manifeste, este texto ser� atualizado.


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