
Os motoristas de �nibus cruzaram os bra�os, mais uma vez, no in�cio da madrugada desta quinta-feira. As expectativas do encontro giram em torno da formaliza��o de um acordo que pode encerrar, de vez, a paralisa��o na capital mineira.
A categoria, que negou a primeira proposta do Sindicato das Empresas de Transporte P�blico de Belo Horizonte (Setra-BH), espera que, desta vez, os anseios da classe trabalhadora sejam cumpridos.
“Da nossa parte estamos fazendo o poss�vel para que essa greve n�o v� para frente”, afirma o presidente do STTR, Paulo C�sar. O sindicalista reitera a import�ncia de um acordo que contemple a principal reivindica��o da categoria: o reajuste salarial de 9%, junto a corre��o da infla��o pelo �ndice Nacional de Pre�o ao Consumidor (INPC).
Al�m das bandeiras sociais como a garantia de um intervalo m�ximo de 30 minutos entre as viagens e o pagamento do ticket alimenta��o durante as f�rias.
Acordo de frota m�nima
Em entrevista coletiva na tarde de hoje, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que "mais uma vez, n�o foi cumprida a determina��o da Justi�a". Kalil comentava sobre a greve dos motoristas e afirma que espera que a situa��o seja resolvida entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores.
Em contrapartida, o STTR-MG negou a declara��o da Prefeitura de Belo Horizonte e defendeu o cumprimento da frota m�nima. “N�s estamos procurando respeitar sim. A orienta��o � que respeite os 60% acordado”, defende o presidente do sindicato.
Para Paulo, ainda, a declara��o p�blica de Kalil � descabida e injusta. “� muito f�cil para uma pessoa que fica atr�s de uma cadeira, que n�o pega no volante, aplicar multa e exigir situa��es”, explica. “N�s queremos que volte 100% da frota, mas n�o depende da gente. Depende da iniciativa dos �rg�os competentes”, completa o sindicalista.
Mais de 24 horas se passaram desde a reprova��o, pela categoria, da proposta da classe patronal. “Estamos aguardando, n�o est� nas nossas m�os mais. Mas a orienta��o do sindicato � respeitar todas as orienta��es da justi�a”, concluiu Paulo.