PM reformado que matou esposa disse 'n�o se lembrar' de detalhes do crime

Ap�s executar a pr�pria esposa na cidade de Muria�, na Zona da Mata mineira, e se entregar na delegacia, o policial militar reformado e ex-vereador no munic�pio Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos, n�o esclareceu o que o levou a tirar a vida de Pricila Asevedo, de 28 anos, com quem teve um filho de 1 ano e 10 meses. � reportagem, o advogado Ricardo Couri disse que seu cliente estava “muito abalado” no momento em que se apresentou �s autoridades.

 

“Em raz�o das circunst�ncias, o Joel n�o conseguia se lembrar de detalhes do fato [referindo-se ao homic�dio] naquele momento [depoimento na delegacia]. No entanto, ele se disponibilizou – caso se lembre posteriormente –  a narrar como tudo aconteceu”, disse.

 

Indagado pela reportagem, o advogado disse que ainda n�o teve contato com o policial reformado ap�s sua pris�o na tarde de ontem. “N�o voltei a falar com o Joel depois que o levaram para uma unidade prisional da PM em Ub�, mas vou conseguir conversar com ele amanh�”, explicou Couri.

 

Questionado sobre a linha de defesa a ser adotada, o advogado disse que a mesma n�o est� definida, pois ainda n�o foi poss�vel o acesso � investiga��o.

 

 

Sob forte como��o de familiares e amigos, o corpo de Pricila Asevedo foi enterrado na tarde desta quinta-feira (9/12) no Cemit�rio Municipal Senhor do Bonfim, em Muria�.

 

Em contato com a reportagem na tarde de hoje, Elaine Cristina, prima da v�tima de 43 anos, deu o tom desolador dos pais da jovem: Ailson Dala Paula e Ivonete Aparecida da Silva Dala Paula.

 

“A dor � gigante! Os pais n�o falaram nada at� agora. A �nica coisa que eles fazem � chorar muito. Por um momento, at� pensei que o pai dela fosse passar mal”, conta.

 

 

Na madrugada de quarta-feira (8/12), a personal traineir Pricila Asevedo, de 28 anos, foi assassinada em Muria�, na Zona da Mata, pelo pr�prio esposo – o policial militar reformado e ex-vereador da cidade Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos. Junto com o advogado, ele confessou o crime horas depois na delegacia e entregou uma pistola, de calibre 380, com a qual teria cometido o homic�dio. Ela deixa um filho de apenas 1 ano e 10 meses.

 

� tarde, o policial reformado foi preso e conduzido at� o 21º Batalh�o da Pol�cia Militar, em Ub�, onde permanece � disposi��o da Justi�a.

 

Em dilig�ncias na resid�ncia onde o homic�dio foi consumado, os policiais civis encontraram o corpo da v�tima ensanguentado em cima da cama, no quarto do casal. A per�cia identificou duas perfura��es no cr�nio da v�tima.

 

Durante os trabalhos periciais, um rel�gio Apple Watch de Pricila e um aparelho de celular do autor do homic�dio foram apreendidos na resid�ncia. O telefone da v�tima n�o foi encontrado. Indagado, o esposo da v�tima disse que n�o sabia onde estava o aparelho. Os documentos pessoais dela tamb�m n�o foram localizados.