
Os dados, a partir de agora, tamb�m v�o considerar os moradores de BH que receberam a vacina em outros munic�pios, algo que n�o era feito antes.
O boletim epidemiol�gico e assistencial desta quinta (9/12) mostra que 2.140.441 pessoas receberam a primeira dose e apenas 58.694 moradores da capital mineira ainda n�o foram vacinados com nenhuma dose, apesar de estarem eleg�veis para a aplica��o (est�o acima dos 12 anos).
J� o esquema vacinal completo, ou seja, duas doses ou dose �nica est� na casa dos 86,4% de cobertura na cidade. Segundo a prefeitura, a disponibiliza��o das informa��es ser� feita a partir da pr�xima edi��o do boletim epidemiol�gico, que contemplar� tamb�m a atualiza��o dos vacinados em rela��o � popula��o total do munic�pio.
"J� temos quase 100% da popula��o acima de 12 anos vacinada com a primeira dose e 86,4% completamente imunizada. Isso justifica, em grande parte, termos eventos grandes e as taxas de ocupa��o de leitos estarem est�veis. Isso significa que as pessoas est�o protegidas", afirmou Jackson Machado Pinto.
Flutua��o do RT
Nos �ltimos dias, a taxa RT, que � calculada em cima do n�mero de casos diagnosticados na semana, apresentou flutua��o devido ao baixo n�mero de confirma��es de casos de COVID-19 registrados em BH.
Segundo o secret�rio, em um cen�rio de mil casos confirmados para 1.050, h� um aumento de 5%, sendo repercuss�o pequena no RT. Mas em um cen�rio de 20 casos, que � a m�dia semanal apresentada pela cidade, com aumento para 25, a varia��o � de 25%, o que representa grande implica��o na taxa.
Mas as taxas de ocupa��o das enfermarias e leitos CTI COVID-19 est�o baixos, o que demonstra que o v�rus est� circulando menos, mesmo que a taxa RT apresente uma varia��o. "Do ponto de vista absoluto essa flutua��o do RT n�o nos preocupa. � importante analisar o dado com o que ele realmente significa".
"O Comit� de Enfrentamento � Covid e a Secretaria Municipal de Sa�de n�o est�o preocupados com essa flutua��o, j� que as taxas de ocupa��o de leitos est�o baixas. N�o h� impacto na circula��o do v�rus na cidade. A �micron ainda n�o foi detectada em Belo Horizonte. Nossos dados est�o tranquilos, mas n�o podemos relaxar e devemos continuar usando m�scaras" disse Jackson.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz