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Estado de Minas TRANSPORTE P�BLICO

Kalil agenda 'derradeira' reuni�o com sindicato das empresas de �nibus

Encontro desta quarta-feira (15/12) foi o segundo entre o prefeito de Belo Horizonte e o SetraBH somente nesta semana


15/12/2021 12:29 - atualizado 15/12/2021 12:49

Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte
Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
A segunda reuni�o entre Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, e lideran�as do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), na manh� desta quarta-feira (15/12), na Prefeitura de BH, terminou sem um acordo definido. De acordo com o chefe do Executivo, nesta quinta-feira (16), uma terceira e "derradeira" reuni�o deve definir os rumos da gest�o do transporte p�blico da capital de Minas Gerais.

"N�s estamos caminhando. Amanh� (quinta-feira), provavelmente, n�s teremos a �ltima reuni�o, n�s realmente queremos aliviar a gratuidade, e eu vou repetir aqui, n�o adianta a gente fazer pergunta porque o que eu vou falar � o que aconteceu, amanh� �s 16 horas n�s devemos ter a derradeira reuni�o. Porque hoje o sindicato patronal do Setra n�o consegue congelar as tarifas, e a prefeitura n�o v� como dar a gratuidade, assumir essa gratuidade, sem o congelamento de tarifas. Ent�o, � isso que est� pegando", afirmou Kalil, durante entrevista coletiva.

O objetivo dos encontros � viabilizar alguma fonte de custeio para o sistema de transportes na capital mineira, que beira o colapso, de acordo com o SetraBH. No encontro da �ltima segunda-feira (13), foi discutida a gratuidade do transporte p�blico.

Dados da prefeitura d�o conta de que cerca de 10% dos usu�rios t�m o benef�cio, como idosos, estudantes, carteiros, oficiais de Justi�a, entre outras categorias profissionais, e usu�rios com defici�ncia f�sica, auditiva, visual, mental, autismo e doentes renais em tratamento.

Apesar dos pedidos das empresas e recentes greves dos motoristas e outros trabalhadores do transporte p�blico de Belo Horizonte, em fun��o de um aumento, Kalil considera que n�o � poss�vel o aumento de tarifas.

"� quest�o de planilha, � quest�o de matem�tica, � quest�o de engenharia financeira para que a gente feche essa conta cuidando para que o usu�rio, o pessoal, o catracado, que passa e paga a passagem, n�o seja prejudicado, jogando mais um �nus para a prefeitura. Ent�o, o grande problema � o seguinte: a prefeitura tem um volume, como eu disse anteriormente, que a gratuidade n�o pode cair no pre�o da passagem, isso est� correto, isso � o racioc�nio correto. Por outro lado, a prefeitura n�o v� como assumir uma despesa que n�o traga um benef�cio direto e imediato para o usu�rio. Ent�o, � simplesmente isso", afirmou.

"Amanh�, n�s vamos chegar a n�meros, n�s vamos chegar a tudo isso, que ser� levado � c�mara, em car�ter de urg�ncia para que seja aprovado, que seja debatido, que seja conversado. � claro que n�s vamos iniciar uma conversa, uma conversa republicana e produtiva, para que a popula��o de Belo Horizonte saia do melhor modo poss�vel, porque como eu digo sempre, n�s, a maioria das pessoas que est�o nessa reuni�o, 100% delas n�o pagam transporte p�blico, mas quem paga sabe o sacrif�cio que �, e a prefeitura v� dois caminhos: um, ajuda, desde que essa ajuda chegue imediatamente no bolso do consumidor da passagem p�blica, porque se n�o chegar a prefeitura n�o v� caminho para esse absoluto transtorno e problema que a popula��o que usa o transporte p�blico do Brasil inteiro est� passando hoje", completou Kalil.

A �ltima vez que a tarifa dos �nibus em BH teve reajuste foi em dezembro de 2018, quando passou de R$ 4,05 para R$ 4,50. Presidente do SetraBH, Raul Lycurgo participou do encontro desta quarta e afirmou que h� uma "infla��o de servi�o" extremamente alta.

"O impasse � o seguinte: o colapso do sistema � grande. Ent�o, qualquer ponto que a gente tenha que analisar hoje, a gente precisa ver a sustentabilidade dele. N�s n�o estamos nem a� tentando resolver o problema todo de uma vez, � simplesmente dar oxig�nio, deixar este paciente vivo para que o pr�prio sistema possa conseguir, no ano que vem inclusive, ter uma moderniza��o do contrato. O impasse �, obviamente, tivemos este ano uma alta do diesel de 55%, o que impacta diretamente no nosso custo. IPCA este ano passou dos 10%, IGPM a 30%, e voc�s h�o de convir que nossos custos est�o mais aderentes ao IGPM que ao IPCA", afirmou.


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