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Estado de Minas TURISMO

BH: Sem r�veillon e carnaval, hotelaria deve ter queda em taxa de ocupa��o

Hot�is atingiram melhor taxa de ocupa��o dos �ltimos 20 anos. Mesmo em ascens�o, setor se preocupa com a falta das pr�ximas festividades


16/12/2021 18:08 - atualizado 16/12/2021 19:01

Descrição: 24/03/2020. Credito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG. Enquanto Hoteis de todo Brasil, Minas e de Belo Horizonte estao fechando as portas o Hotel Vivenzo localizado na Savassi em Belo Horizonte se prepara para receber pessoas ou trabalhadores da area da saude que queiram se isolar, que estejam contaminados e queiram ficar em quarentena
BH tem 14 hot�is que ainda n�o reabriram, aguardando a melhora na economia (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )

A rede hoteleira comemora a ascens�o no fim do ano, mas demonstra preocupa��o com a falta de r�veillon e carnaval em Belo Horizonte. De acordo com o Sindicato de Hot�is, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (SindiHBaRes), o m�s de dezembro teve a melhor taxa de ocupa��o dos �ltimos 20 anos (entre 60% e 65%).

N�mero que n�o deve se repetir nas pr�ximas festividades, como explica o presidente da entidade, Paulo C�sar Pedrosa. “� uma perda grande. O carnaval lotava aproximadamente 100 hot�is da capital. Sem carnaval, a taxa de ocupa��o chega no m�ximo a 50%”, afirma. Segundo Pedrosa, os �ltimos carnavais conseguiram alcan�ar taxas entre 80% e 100% em BH.

No entanto, mesmo sem a ocupa��o esperada – j� que o carnaval n�o foi autorizado pela prefeitura – o setor � positivo e espera pelo menos 1 milh�o de turistas na cidade.

“Janeiro e fevereiro ser�o bons, independente se vai ter ou n�o carnaval. Tenho certeza que o foli�o vai pra rua mesmo sem o carnaval autorizado”, acredita o presidente do sindicato, fazendo ainda um apelo. “O prefeito e a Belotur t�m que olhar com carinho as escolas de samba e os blocos caricatos. Em BH, o carnaval ganhou um impulso muito grande, e de repente vamos cortar isso?”, indaga Paulo Pedrosa.

No caso das comemora��es de ano-novo, o setor tamb�m foi prejudicado sem a queima de fogos. “O r�veillon ainda est� uma incerteza. S�o poucos hot�is que fazem eventos. A maioria dos hot�is n�o vai ter nada”, observa.

Recupera��o econ�mica

De acordo com a entidade, cerca de 18 mil trabalhadores do setor perderam o emprego durante a pandemia. Com a alavancada de 2021, 3 mil vagas j� foram recuperadas, e a expectativa � alta para 2022.
Descrição: 20/07/2021. Credito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG. Kalil sinaliza ampliação de horário de bares e restaurantes na capital mineira. Prefeito deu sinal verde para que o horário de funcionamento de bares estenda de 22h para 23h. Na foto, Paulo Cesar Pedrosa, presidente do Sindicato de Hoteis Restaurantes, Bares e Similares, após reunião com o prefeito Alexandre Kalil na sede da Prefeitura.
Paulo C�sar Pedrosa, presidente do SindiHBaRes espera carnaval em BH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

“Nosso setor foi o mais prejudicado, e agora estamos come�ando a retomar os empregos. Ainda faltam 15 mil. O lado positivo � que o 2º semestre foi o melhor mesmo antes da pandemia. Agora, esperamos a recupera��o total do setor at� o ano que vem”, disse.

Pedrosa contabiliza que BH tem aproximadamente 200 hot�is. Pelo menos 30 deles fecharam durante a pandemia, quando a ocupa��o n�o passava de 25%. Entre eles, 14 ainda n�o reabriram, pois aguardam a melhora do cen�rio econ�mico.

Otimismo prevalece

No caso da hotelaria, o setor est� surfando na retomada das atividades. Rodrigo Mangerotti � gerente-geral de dois hot�is na Savassi, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte e se diz contente ao encerrar o ano com 100 colaboradores e taxa de ocupa��o superior a 60%.

“O desenvolvimento hoteleiro tem uma abrang�ncia muito grande. A gente est� muito otimista, mas com cautela, respeitando a pandemia que ainda n�o acabou”, explica.
Rodrigo Mangerotti, gerente-geral de dois hotéis na Savassi, com os braços cruzados
Rodrigo Mangerotti � gerente-geral de dois hot�is na Savassi, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte (foto: D�borah Lima/EM)

Os impactos do carnaval j� s�o previstos para ele, principalmente pelo fato de cidades do entorno – como Ouro Preto –, terem confirmado o cancelamento da festa. “Sem d�vida impacta o carnaval. Nossa cidade passa a ser dormit�rio para lugares como esse”, disse Rodrigo.

Mas isso n�o � motivo de des�nimo. “A prefeitura tem investido em eventos para o nosso setor, apoiou muitos eventos com a Belotur, isso nos ajudou nesse sentido. Temos que esperar um pouco a vacina��o e os indicadores da COVID. Al�m disso, a gente acredita que eventos privados v�o mover a cidade. No caso do r�veillon, j� temos h�spedes que usam a data como momento de relaxamento”, conclui.


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