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Estado de Minas IMUNIZA��O

Kalil defende vacina ao citar BH reaberta: 'N�o � obra do Esp�rito Santo'

Prefeito defende imuniza��o como dever coletivo e critica postura de Bolsonaro; para impulsionar dados, Sa�de municipal far� buscas para encontrar n�o vacinados


16/12/2021 18:25 - atualizado 16/12/2021 18:47

Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte
Kalil concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas nesta quinta-feira (16) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mencionou a flexibiliza��o gradual das atividades econ�micas como prova da efic�cia e da import�ncia da vacina��o antiCOVID-19. Nesta quinta-feira (16/12), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, ele disse que a imuniza��o coletiva � fundamental como forma de dar apoio a empreendedores que, por muitos meses, precisaram manter seus neg�cios fechados.

Para impulsionar a aplica��o de vacinas contra a infec��o, a Prefeitura de BH armou esquema com os agentes comunit�rios de sa�de para, de porta em porta, detectar localidades onde o n�mero de inje��es aplicadas est� abaixo da m�dia municipal. A imuniza��o contra a febre amarela tamb�m vai ser verificada. (Leia mais sobre a estrat�gia ainda neste texto)

"Hoje, estamos com a cidade aberta, tudo funcionando. Isso n�o � obra do Esp�rito Santo, n�o. � obra da ci�ncia. Isso � obra da vacina", disse Kalil.

O prefeito teceu cr�ticas �s pessoas que, deliberadamente, ainda n�o procuraram casas de sa�de para tomar as doses de um dos imunizantes que protegem contra a COVID-19.

"Temos casos de filho que mata m�e, de cara que matou irm�o. Temos todo tipo de bo�alidade pensada e imaginada na humanidade, porque dizem que o ser humano � o pior animal do mundo. Mas, como diz a propaganda dos M�dicos Sem Fronteiras, � o �nico animal que pode salvar outro animal. O direito de n�o se vacinar tem que ser colocado entre aspas, porque o meu direito n�o pode agredir o seu", comparou.

Cr�ticas � postura de Bolsonaro


Nesta quinta, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (PL), publicou nas redes sociais um v�deo em que um homem n�o identificado afirma, sem provas, que os imunizantes contra o coronav�rus s�o chamados de "porcaria".

O prefeito belo-horizontino n�o poupou cr�ticas ao gesto. "Esse cara que fala que a vacina � uma porcaria provavelmente n�o perdeu a m�e, o pai, o irm�o, ou o amigo. Coincidiu que isso n�o aconteceu em torno dele. Mas quem perdeu (sente a dor)".

Na vis�o de Kalil, vozes contr�rias � vacina n�o podem ser encorajadas pelo presidente da Rep�blica. � uma pena que, diante de '600 e tantos mil' mortos, mais de dez guerras do Vietn� (em n�mero de �bitos), a postura oficial seja essa. � muito ruim. � n�o entender o sacrif�cio de quem fechou bar, restaurante ou shopping, de quem perdeu emprego. � n�o se sentir no lugar de um povo que ele foi eleito para proteger", disparou.

Visitas para mapear n�o vacinados, mas com dados de app preservados


Durante todo este m�s, agentes comunit�rios de sa�de (ACS) visitar�o resid�ncias nas nove regionais da cidade para coletar dados acerca da cobertura vacinal. Durante as visitas, os profissionais de sa�de v�o orientar e sensibilizar os moradores sobre a import�ncia de buscar a imuniza��o completa.

Para a vacina de febre amarela, ser�o avaliadas pessoas a partir dos 9 meses de idade. No que tange �s inje��es contra a COVID-19, ser�o levadas em conta informa��es de habitantes acima dos 12 anos. 

O m�todo adotado ser� o de amostragem. Portanto, nem todos os moradores ser�o abordados. As equipes v�o anotar nome, endere�o e telefone dos cidad�os visitados para que o centro de sa�de da �rea verifique no sistema se h� registro de doses das vacinas para as duas enfermidades. Se houver necessidade, representantes dos postos v�o entrar em contato para agendar as imuniza��es.

 

Paralelamente, mesmo em meio ao "apag�o" nos dados do Minist�rio da Sa�de, a prefeitura garante n�o ter ficado no "escuro" sobre o cen�rio da situa��o da pandemia. No Rio de Janeiro, por exemplo, o governo do estado tem dificultado a divulga��o de informa��es atualizadas sobre casos graves da infec��o viral.

Segundo Kalil, um contato com Jackson Machado Pinto, titular da pasta de Sa�de, foi suficiente para garantir al�vio. "Quando caiu (o sistema do SUS), liguei para o secret�rio municipal de Sa�de e falei: 'E agora?'. E agora nada, porque est� tudo aqui dentro da Secretaria Municipal de Sa�de, porque a gente faz o backup direto. Ent�o isso n�o afetou o controle da prefeitura".

O mais recente boletim da COVID-19 em BH aponta que 75,4% dos cidad�os receberam as duas doses ou a inje��o solo da Janssen.. Ainda conforme a Sa�de municipal, 95% da popula��o tem a prote��o necess�ria contra a febre amarela.


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