
Ela vai aguardar recurso em liberdade. Al�m disso, tanto a defesa quanto a acusa��o j� manifestaram que, ap�s o tr�nsito julgado da senten�a, v�o pedir a prescri��o do crime, pois a acusada tem mais de 70 anos de idade. Nesse caso, os prazos prescricionais s�o reduzidos pela metade.
O julgamento come�ou na manh� desta sexta-feira, no II Tribunal do J�ri. O conselho de senten�a era formado por 7 mulheres.
No interrogat�rio, a acusada, cadeirante, contou que era agredida pela v�tima constantemente. Segundo ela, eram agress�es f�sicas e verbais.
A mulher afirmou que, no dia do crime, os dois estavam discutindo e o marido a amea�ou com um vidro de �lcool na m�o. Durante a briga, ela pegou um isqueiro (era fumante), pegou o �lcool das m�os dele e jogou o l�quido no marido. Logo depois, acendeu o fogo.
A acusada contou ainda que o marido j� havia, em outra ocasi�o, jogado �lcool nela e amea�ado botar fogo.
Acusa��o
Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), na madrugada de 20 de abril de 2011, Isabela Maria Lopes, “com vontade de matar”, ateou fogo ao marido. O homem, que tinha 49 anos na �poca, s� sobreviveu porque foi socorrido por policiais e militares do Corpo de Bombeiros. O crime aconteceu no Bairro Milion�rios, Regi�o do Barreiro.
Na �poca, a Pol�cia Militar (PM) informou que ela usou �lcool para queimar a v�tima. Mesmo com o corpo em chamas, ele tentou correr para o chuveiro, mas foi impedido por ela e ainda agredido com uma paulada na cabe�a. Com queimaduras de 1º e 2º graus e traumatismo craniano, o homem foi levado ao Hospital Jo�o XXIII. A mulher tamb�m precisou de atendimento m�dico.
Tamb�m na �poca, a informa��o era de que o crime teria sido motivado por maus tratos da v�tima contra a agressora, no entanto, o MPMG entende que o caso ocorreu por “insatisfa��o da denunciada com o fato de o ofendido ter contra�do um empr�stimo para ajudar uma colega de trabalho”. O �rg�o destaca que o crime foi praticado com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da v�tima.
A mulher aguardava o julgamento em liberdade.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria