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Estado de Minas RACISMO

'Saudades de quando preto era escravo', escreve aluno de col�gio em BH

Estudantes de uma escola crist� atacam colega em grupo de rede social


18/12/2021 15:03 - atualizado 18/12/2021 16:56

Reprodução conversa no Whatsapp
(foto: Reprodu��o/Whatsapp)
Um jovem foi alvo de ataques racistas de colegas de uma escola particular da capital. P.H.V, de 14 anos, foi hostilizado no grupo de Whatsapp de colegas de turma. O grupo foi formado por estudantes do Col�gio Ver, no Bairro Nossa Senhora de F�tima, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte.

Alguns dos colegas de sala iniciaram uma estrat�gia para isolar P. Eles n�o conversavam com o adolescente, nem o convidavam para atividades com o objetivo de deix�-lo sozinho. Como se n�o bastasse, depois de hostilizar o jovem at� que ele sa�sse do grupo da rede social, os colegas fizeram diversos coment�rios racistas sobre ele.
 
Um dos estudantes mudou o nome do grupo para "Pilantrinhas (sem neguin)". Uma menina escreveu: "que bom que o neguin n�o t�. J� n�o aguentava mais preto naquele grupo". A conversa segue e as ofensas n�o param por a�: "pensei que preto era tudo pobre. Saudades de quando preto s� era escravo". "Coitado do neguin. Odeio ele, mas a gente tem que ser humilde".
 
Conversa racista
(foto: Reprodu��o)
 
Os aluno criaram um grupo para que pudessem debater as provas on-line, a ideia era que um pudesse ajudar o outro. "Alguns meninos j� tinham em mente exclui-lo. N�o estavam respondendo a ele para fazer a exclus�o. Os colegas estavam o excluindo das atividades, ent�o ele resolveu sair do grupo. Quando se retirou, come�aram os ataques."
 
Um amigo de P. tirou fotos das conversas e enviou para o amigo. O jovem, por sua vez, enviou os prints para o pai. "Quando eu li acabou com meu dia". Ele foi at� a escola e relatou o epis�dio. "O que mais o machucou � que um dos meninos, h� 20 dias, foi em churrasco para comemorar o anivers�rio do meu filho. Foi ele que fez mais ataques contra ele".
 
Falas racistas
(foto: Reprodu��o)
 
O pai do jovem v�tima do racismo enviou as c�pias das conversas para o 
coordenador pedag�gico, que mandou para a dire��o da escola. A dire��o marcou uma reuni�o com Alexandre e com os pais dos alunos que fizeram os ataques.
 
O pai conta que, ao contr�rio de repreender os filhos, alguns pais tentaram minimizar a situa��o. At� o momento foram identificados tr�s alunos que cometeram os ataques. Alexandre fez a ocorr�ncia na Delegacia de Defesa da Crian�a e do Adolescente.


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