(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SA�DE

Ap�s morte de macaco, PBH faz checagem de vacinados contra febre amarela

Al�m de primatas positivados para a doen�a, clima prop�cio ao mosquito transmissor e monitoramento de COVID-19 est�o entre motivos da confer�ncia


20/12/2021 18:31 - atualizado 20/12/2021 19:12

Descrição: 17/01/2018. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vacina contra a febre amarela. Posto de Saúde em Taguatinga.
Vacina contra a febre amarela � gratuita nos postos de sa�de (foto: 17/01/2018 - Ed Alves/CB/D.A Press )
Minas Gerais completa, em 2021, tr�s anos sem casos e mortes por febre amarela. Mesmo assim, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) optou por fazer uma checagem de vacinados contra a doen�a. O monitoramento tem sido realizado juntamente com o controle de vacinados contra a COVID-19.

“A gente agregou a febre amarela na vistoria porque muitos respons�veis adiaram a busca por vacinas da rotina do Programa Nacional de Imuniza��o naquela inten��o de evitar aglomera��o no momento da pandemia”, observa o subsecret�rio de Promo��o e Vigil�ncia � Sa�de de BH, Fabiano Pimenta.

Outro incentivo em refor�ar o trabalho de monitoramento contra a febre amarela � o fato de um macaco ter morrido com a doen�a na Regi�o Oeste de BH, em outubro deste ano.

“Toda vez que a gente tem esse evento caracteriza uma evid�ncia de que provavelmente nas redondezas o v�rus est� presente. A gente fez imediatamente uma intensifica��o no Bet�nia e agora vamos aproveitar a a��o da COVID e realizar o monitoramento em toda cidade”, afirmou Pimenta.

Durante todo este m�s de dezembro, agentes comunit�rios de sa�de (ACS) est�o visitando resid�ncias nas nove regionais da cidade para coletar dados acerca da cobertura vacinal. Durante as visitas, os profissionais de sa�de orientam e sensibilizam os moradores sobre a import�ncia de buscar a imuniza��o completa.

Para a vacina de febre amarela, s�o avaliadas pessoas a partir dos 9 meses de idade. No que tange �s inje��es contra a COVID-19, s�o levadas em conta informa��es de habitantes acima dos 12 anos. 

Segundo a pasta, BH tem cobertura vacinal contra a febre em 95,2%. “Essa checagem ajuda a gente a avaliar a homogeneidade de cobertura vacinal. Se tem uma equipe de profissionais fazendo uma checagem, � importante que seja feito para a febre amarela tamb�m. Essas crian�as que n�o se vacinaram s�o convidadas a vacinar e mostramos a import�ncia da vacina��o”, explica.

O m�todo adotado ser� o de amostragem. Portanto, nem todos os moradores ser�o abordados. As equipes anotam nome, endere�o e telefone dos cidad�os visitados para que o centro de sa�de da �rea verifique no sistema se h� registro de doses das vacinas para as duas enfermidades. Se houver necessidade, representantes dos postos v�o entrar em contato para agendar as imuniza��es.

Clima prop�cio

O terceiro est�mulo para incluir a checagem de vacina contra a febre amarela � o clima quente e com chuva, prop�cio � prolifera��o do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doen�a e de outras preocupa��es, como dengue, zika e chikungunya. “Os vetores s�o encontrados em maiores densidades nesta �poca do ano”, ressalta Pimenta.

A vacina��o ocorre em todos os 152 Centros de Sa�de da capital, assim como a intensifica��o das a��es de combate ao Aedes.

“Al�m disso, a prefeitura mant�m o monitoramento da ocorr�ncia de casos suspeitos da doen�a e de epizootias (morte de macacos), com a ado��o imediata de medidas de controle”, informou a prefeitura. “Diante de um caso suspeito ou ocorr�ncia de morte de macaco, s�o intensificadas as a��es de combate ao mosquito e realizada atualiza��o do cart�o de vacina��o das pessoas que residem pr�ximo ao local da ocorr�ncia”, acrescentou.

Sem casos desde 2018

A Prefeitura de BH defende que tem executado medidas preventivas para proteger a popula��o e minimizar o risco de transmiss�o da doen�a na capital.

“� importante informar que n�o h� casos de febre amarela com transmiss�o ocorrida em Belo Horizonte. Os �ltimos casos confirmados em Belo Horizonte ocorreram em 2018, todos com hist�ria de viagem para outros munic�pios”, relembra.

Por isso, o subsecret�rio de Sa�de refor�a que, principalmente em caso de viagem em �reas rurais, fazendas ou s�tios, sobretudo neste per�odo de f�rias, � importante checar a vacina��o contra a febre amarela.

Em nota, a Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG), destacou que desde de 2018 n�o h� confirma��o laboratorial de casos humanos para a Febre Amarela. Al�m disso, conforme dados do Sistema de Informa��es do Programa Nacional de Imuniza��es (SI-PNI), a cobertura vacinal geral, acumulada entre 1997 a 2021, para a febre amarela em Minas Gerais � de 100% da popula��o vacin�vel (9 meses a 59 anos de idade).

Como se vacinar contra febre amarela

A vacina � a principal forma de prote��o contra a febre amarela e, segundo a PBH, est� dispon�vel em todos os 152 Centros de Sa�de de Belo Horizonte. Para ser vacinado � necess�rio apresentar documento de identifica��o e, se poss�vel, o cart�o de vacina��o.

Para crian�as de 9 meses a 4 anos de idade s�o necess�rias duas doses de vacina.

Crian�as entre 5 e 6 anos de idade que receberam uma dose da vacina antes de completarem 5 anos de idade dever�o receber uma dose de refor�o, respeitando o intervalo m�nimo de 30 dias entre as doses.

Para pessoas acima de 7 anos de idade e n�o vacinadas previamente, � necess�ria a administra��o de uma �nica dose da vacina.

Quem deve se vacinar

A vacina � recomendada para pessoas a partir dos 9 meses de idade e que ainda n�o tenham recebido nenhuma dose. Atualmente a vacina tamb�m � recomendada para pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes.

A vacina � contra indicada nesses casos:
 
  • Crian�as menores de 9 meses de vida;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo ou outro componente da vacina;
  • Portadores de imunossupress�o grave;
  • Pessoas em uso de cortic�ide em doses elevadas;
  • Portadores das seguintes doen�as: l�pus, artrite reumatoide, doen�as de Addison e do Timo (miastenia gravis, timona).
 

Primatas n�o transmitem

Os macacos e micos n�o transmitem a febre amarela e n�o apresentam risco para a popula��o. Agredi-los ou mat�-los � crime ambiental. Casos de macacos e micos doentes ou mortos em uma regi�o s�o sinais de que a doen�a pode estar presente. Consequentemente, tamb�m existe o risco de as pessoas adquirirem a febre amarela.

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)