Patos de Minas vive surto de gripe e m�dico pede cautela no r�veillon

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Patos de Minas, no Alto Parana�ba, ficou lotada no domingo, segunda e na ter�a-feira (28/12). Centenas de patenses procuraram atendimento m�dico por causa de sintomas gripais. Segundo a prefeitura, os pacientes sintom�ticos foram submetidos ao teste de COVID-19 e eles indicaram que praticamente todos os casos s�o de gripe.

 

Entre sexta e ter�a-feira mais de 700 pacientes foram atendidos na UPA. Segundo a Secret�ria Municipal de Sa�de, Ana Carolina Magalh�es Caixeta, Patos de Minas vive um surto da doen�a. "S� em dois dias, s�bado e domingo, tivemos mais de 350 pessoas sintom�ticas" citou.

 

Na segunda-feira, o tempo de espera na UPA chegou a cerca de tr�s horas. Segundo o governo municipal, at� 24 de dezembro a demanda estava est�vel, sem grandes filas, contudo houve um crescimento exponencial ap�s o feriado. Houve relatos de demora no atendimento tamb�m nos hospitais particulares.

 

A UPA adota o Protocolo de Manchester para classificar os pacientes de acordo com a gravidade dos sintomas, ou seja, os mais graves s�o atendidos primeiro.

 

A prefeitura recomendou que pacientes com sintomas leves procurem a Unidade de Sa�de da Fam�lia (USFs) nos respectivos bairros.

 

Patos de Minas n�o disp�e, no momento, de testes para detec��o da influenza (H1N1), mas devido � escalada de casos, eles ser�o adquiridos o mais r�pido poss�vel. J� o exame para detec��o da nova cepa, H3N2, � feito em laborat�rio.

Existe um caso suspeito na cidade, trata-se de uma paciente que est� internada na UTI. O material biol�gico j� foi coletado e enviado para FUNED (Funda��o Ezequiel Dias) em Belo Horizonte.

 

Outra recomenda��o � de que a popula��o se vacine contra a gripe. Ele est� dispon�vel para todos, independente da idade, nos postos de sa�de (7h30 �s 16h30) e no gin�sio do UNIPAM (8h �s 18h).

 

 

Na tarde desta quarta-feira (29) a Secretaria Municipal de Sa�de emitiu um boletim epidemiol�gico extraordin�rio alertando para o aumento de casos de COVID-19.

Regularmente o boletim � divulgado apenas uma vez por semana, na segunda-feira, mas devido ao crescimento de infec��es houve uma nova edi��o. Em rela��o ao boletim anterior s�o 47 pessoas a mais positivadas. N�o houve confirma��o de mortes e n�o havia pacientes locais internados.

 

 

Com a proximidade do r�veillon surge a d�vida: � necess�rio retornar com o isolamento social? O m�dico de fam�lia, Dr. Everton Silva diz que cada cidad�o deve analisar os riscos.

 

Segundo o m�dico, existe uma janela de cerca de dois dias entre o cont�gio e os sintomas da gripe. Neste per�odo a pessoa pode transmitir o v�rus �s demais.

 

Pessoas que utilizam �nibus e avi�o ou ficam em ambientes com aglomera��o s�o mais suscet�veis a contrair o v�rus. Para Everton Silva, o ideal � evitar aglomera��es.

 

A pessoa que apresentou algum sintoma, como coriza, dor no corpo, dor de garganta ou mal estar deve evitar as festas para n�o contaminar o pr�ximo. "Esse sintom�tico deve fazer o isolamento, j� que ele pode transmitir o v�rus", destaca o m�dico.

 

Everton Silva relembrou a import�ncia da m�scara de prote��o. Ela protege contra todos os tipos de v�rus, incluindo o da gripe. O uso do dispositivo � uma forma eficaz de prevenir o cont�gio. "Inclusive o surto de gripe veio justamente no per�odo que houve o relaxamento das regras sanit�rias", enfatiza.

 

Aqueles que forem comemorar o r�veillon devem adotar medidas como o uso da m�scara (quando poss�vel) e dar prefer�ncia por ambientes abertos.

 

 

 

Adulto - O quadro cl�nico em adultos sadios pode variar de intensidade.

 

Crian�a - A temperatura pode atingir n�veis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e tamb�m podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, al�m de sintomas gastrointestinais.

 

Idoso - quase sempre se apresentam febris, �s vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura n�o atinge n�veis t�o altos.

 

 

A vacina��o � a forma mais eficaz de preven��o contra a gripe e suas complica��es. A vacina � segura e � considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e �bitos por gripe.

 

A constante mudan�a dos v�rus influenza requer um monitoramento global e frequente reformula��o da vacina contra a gripe.

 

Devido a essa mudan�a dos v�rus, � necess�rio a vacina��o anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Minist�rio da Sa�de realiza a Campanha Nacional de Vacina��o contra a gripe. Este imunobiol�gico oferecido no Sistema �nico de Sa�de (SUS) protege contra os tr�s subtipos do v�rus da gripe que mais circularam no �ltimo ano no Hemisf�rio Sul.

 

 

O v�rus H3N2 � um dos subtipos do v�rus Influenza A, que � um dos principais respons�veis pela gripe comum, conhecida como gripe A, e pelos resfriados, uma vez que � muito f�cil de ser transmitido entre pessoas por meio das got�culas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra. Os sintomas da nova cepa s�o id�nticos ao da gripe comum.