
O n�vel do Rio Doce, em Governador Valadares, entrou na cota de alerta na madrugada desta segunda-feira (03/01). Na medi��o feita na r�gua que fica no rio, na �rea do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE), o n�vel estava em 1,77m pela manh�, por volta de 10h.
A Coordenadoria Municipal de Prote��o e Defesa Civil (Comdec), de Valadares, informou que a subida no n�vel se deu em raz�o das fortes chuvas em toda a bacia do Rio Doce durante o feriad�o de fim de ano.
E, como continua chovendo nas regi�es localizadas nas cabeceiras do rio, segundo a Comdec, h� risco de refluxo em ruas pr�ximas ao rio nos bairros S�o Tarc�sio e Santa Rita, em uma �rea habitacional denominada “Baixa do Quiabo”.
A Comdec informou que est� acompanhando todos os pontos de monitoramento � montante, ou seja, em dire��o � nascente, na contra-corrente. “Caso haja previs�o de enchentes para nossa cidade a popula��o ser� comunicada por meio dos canais oficiais da Prefeitura e do carro de som”, informou a Comdec, em nota divulgada nas redes sociais.
Pode chover menos em janeiro
O boletim de previs�o clim�tica, divulgado nesta segunda-feira, pelo Instituto Federal de Minas Gerais, c�mpus Governador Valadares, informou que em janeiro, historicamente, predominam altos volumes de chuva na Bacia do Rio Doce e tamb�m valores mais elevados de temperaturas m�xima e m�nima.
De acordo com a professora Daniela Martins Cunha, da �rea de geografia/climatologia do IFMG, os dados da Normal Climatol�gica do Inmet2 de 1981-2010 das esta��es meteorol�gicas localizadas em munic�pios da bacia, apresentam uma varia��o pluviom�trica de cerca de 145mm a 260mm.
“Para janeiro de 2022, no entanto, conforme o mapa de precipita��o total prevista elaborado pelo Inmet � poss�vel observar uma tend�ncia de varia��o pluviom�trica na bacia de 100mm a 200mm, respectivamente, nas regi�es mais baixas e nas regi�es mais elevadas da bacia”, informou o boletim.
A an�lise da professora Daniela Cunha constata que em Governador Valadares, por exemplo, prev�-se acumulados de chuva que poder�o variar de 100mm a 130mm, ou seja, valores abaixo da m�dia hist�rica.
“A tend�ncia � de que chova abaixo da m�dia prevista em toda a bacia, especialmente na regi�o das cabeceiras do estado de Minas Gerais, principais nascentes que alimentam o Rio Doce”, informou Daniela.