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Estado de Minas FEMINIC�DIO EM MINAS

Ex-vereador e PM reformado que matou a esposa tem pris�o prorrogada

Ele se entregou na delegacia da cidade de Muria�, na Zona da Mata mineira, e confessou ter executado a esposa; crime aconteceu no dia 8 de dezembro


07/01/2022 22:35 - atualizado 08/01/2022 17:22

Casal
Advogado de defesa disse que s� vai se manifestar ap�s ter acesso � integra da decis�o judicial (foto: Arquivo pessoal)
A Pol�cia Civil informou nesta sexta-feira (7/1) que o policial militar reformado e ex-vereador Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos, teve a pris�o tempor�ria prorrogada por mais 30 dias. Ele se entregou na delegacia de Muria�, no dia 8 de dezembro, e confessou ter executado a esposa Pricila Asevedo, de 28, com dois tiros na cabe�a. Ela deixou um filho de 1 ano e 10 meses � �poca do crime.
 
Ao Estado de Minas, a delegada do caso Natalia Magalh�es, da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam), disse que decidiu pedir � Justi�a a prorroga��o porque “ainda existem dilig�ncias pendentes e imprescind�veis para apura��o completa”.
 
Logo, ainda conforme a delegada, esta decis�o acontece como forma de garantir uma investiga��o sem interfer�ncias e tamb�m evitar uma eventual fuga do autor do homic�dio.
 
Em contato com a reportagem, o advogado do r�u, Ricardo Couri, disse que ainda n�o teve acesso ao parecer da Justi�a. “Posso me posicionar, sim. Contudo, s� farei isso ap�s ver a �ntegra da decis�o judicial que prorrogou a pris�o tempor�ria. Estou em viagem e devo ter acesso na segunda-feira”, explica. 
 
Joel Morais de Asevedo Junior segue preso no 21º Batalh�o da Pol�cia Militar, em Ub�, tamb�m na Regi�o da Zona da Mata.
 
Relembre o caso
 
O policial militar reformado e ex-vereador na cidade de Muria�, Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos, assassinou a pr�pria esposa, de 28 anos, na madrugada do dia 8 de dezembro, no munic�pio da Zona da Mata. Ele foi o respons�vel por avisar a pol�cia horas depois, quando se entregou �s autoridades. Na delegacia, ele entregou uma pistola de calibre 380, com a qual teria cometido o homic�dio.
 
Em dilig�ncias na resid�ncia onde o crime foi consumado, os policiais civis encontraram o corpo da mulher ensanguentado em cima da cama, no quarto do casal. A per�cia identificou duas perfura��es no cr�nio da v�tima.
 
Durante os trabalhos periciais, um rel�gio Apple Watch de Pricila e um aparelho de celular do autor do homic�dio foram apreendidos na resid�ncia.
 
Conforme as autoridades, o telefone da v�tima n�o foi encontrado. Indagado, o esposo de Pricila disse que n�o sabia onde estava o aparelho. Os documentos pessoais dela tamb�m n�o foram localizados.
 
Sepultamento sob forte como��o
 
O corpo de Pricila foi enterrado sob forte como��o de familiares e amigos na tarde do dia seguinte, no Cemit�rio Municipal Senhor do Bonfim, em Muria�.
 
Na ocasi�o, a reportagem conversou com Elaine Cristina, prima da v�tima de 43 anos, que deu o tom desolador dos pais da jovem: Ailson Dala Paula e Ivonete Aparecida da Silva Dala Paula.
 
“A dor � gigante! Os pais n�o falaram nada at� agora. A �nica coisa que eles fazem � chorar muito. Por um momento, at� pensei que o pai dela fosse passar mal”, conta Elaine, acrescentando que tinha uma rela��o de amizade muito forte com a prima e que n�o suportou ficar at� o fim do enterro. “Definitivamente, eu n�o estava com condi��o emocional de ficar l�. Ent�o, decidi sair antes de tudo aquilo terminar”, complementa.
 
Por fim, Elaine tamb�m pontuou que nunca suspeitou de nada errado no relacionamento de Pricila e o sargento Joel, como era conhecido.


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