
A carreata ocupou a Avenida Bar�o do Rio Branco, no Centro, e se estendeu at� a Avenida Brasil, em frente � sede da prefeitura.
O documento alvo do protesto foi assinado pela chefe do Executivo no dia 20 de dezembro e teve como justificativa as fortes chuvas que atingem a cidade. Nesse sentido, um dos epis�dios citados foi o temporal que arrastou carros e deixou um �nibus ilhado no Bairro Santa Luzia, na Zona Sul da cidade, no dia 18 do mesmo m�s.
� �poca, a �gua invadiu diversas casas e estabelecimentos comerciais. Logo, a prefeita classificou o epis�dio como um “desastre socioambiental” ao vetar a expedi��o de alvar�s ou qualquer outro ato referente �s atividades que envolvam movimenta��o de terra.
A categoria se reuniu com representantes do Poder P�blico hoje em busca de flexibiliza��es. A prefeita Margarida Salom�o disse que estudar� as propostas dos trabalhadores (leia mais abaixo).
Vereador apoia empres�rios e trabalhadores
Conforme comunicado do vereador bolsonarista Sargento Mello Casal (PTB), divulgado nesta manh�, a categoria “pleiteia a revoga��o do decreto, alegando que o setor n�o foi ouvido e que a medida, al�m de n�o solucionar o problema das enchentes, prejudica a vida de centenas de trabalhadores de um dos maiores setores econ�micos do munic�pio”. Este mesmo texto havia sido publicado pelo parlamentar em suas redes sociais no dia 5 de janeiro.
No in�cio da tarde, a assessoria do vereador emitiu outra nota dizendo que empres�rios e trabalhadores concordam com o decreto em rela��o � proibi��o de movimentar terras em locais de risco mapeados pela prefeitura. Nesse sentido, o pleito passa a ser pela “flexibiliza��o das regras” e permiss�o para “pequenos aterros e desaterros e, consequentemente, a realiza��o de pequenas obras”.
Sempre cr�tico ao governo petista no munic�pio, Sargento Mello Casal escreveu nas redes sociais, no dia 5 de janeiro, que havia entrado, junto com outros vereadores, com uma representa��o contra o decreto do Executivo. A decis�o aconteceu ap�s o parlamentar realizar uma reuni�o com os trabalhadores e empres�rios na C�mara Municipal.
Prefeita Margarida Salom�o se manifesta
Ao encerrar o protesto em frente � prefeitura, o grupo foi atendido pela prefeita Margarida Salom�o e tamb�m pela secret�ria de Governo, Cidinha Louzada.
Ap�s a reuni�o, Margarida disse que estudar� a possibilidade de atender os pedidos da categoria, mas sem colocar em risco a seguran�a de outras pessoas.
“Vivenciamos uma esta��o com elevad�ssima pluviosidade. Toda cautela � recomend�vel. Os direitos dos trabalhadores devem ser garantidos, mas, ao mesmo tempo, devemos ter a seguran�a de que a nossa cidade n�o sofrer� os desastres ambientais que n�s estamos vendo por todo o estado de Minas Gerais", iniciou.
"Estamos estudando os pleitos e, em breve, daremos uma resposta”, complementou a chefe do Executivo em v�deo gravado e publicado nas redes sociais da prefeitura.