
"A prefeitura tenta como nunca tentou e nunca se organizou para a chuva como esta gest�o se organizou. Nunca teve um prefeito t�o medroso com chuva e com doen�a como esta prefeitura tem, o medo que o prefeito tem de chuva, ele � um covarde com quest�o de chuva. Ent�o, quero dizer, a covardia do prefeito � que leva a essa organiza��o toda, t� ok?", disse Kalil, nesta manh�.
Kalil esteve no Centro de Opera��es da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH) nesta manh� para uma reuni�o e concretizou a transfer�ncia do gabinete do prefeito, por tempo indeterminado, para este local. O COP-BH conta com monitoramento em tempo real de diversas quest�es da cidade, como tr�nsito e demais ocorr�ncias, e � composto por �rg�os municipais e estaduais.
Kalil afirmou que BH foi o epicentro das chuvas que atingem Minas Gerais desde o in�cio de 2022. O prefeito salienta que a cidade, at� ent�o, sofreu pouco por conta do trabalho anterior ao per�odo de precipita��o constante, mas alertou a popula��o acerca dos riscos geol�gicos.
"Belo Horizonte sofreu, foi o epicentro desta chuva em Minas Gerais, mas a posi��o � muito, muito, melindrosa, muito perigosa. Porque risco geol�gico � uma coisa que n�o n�s vamos ultrapassar ele nunca com esse volume de chuvas constantes, mas como os senhores vieram aqui, n�s estamos trabalhando. E chuva se trabalha � na seca, n�o durante a chuva. N�s n�o resolvemos chuva durante a chuva, chuva se resolve na seca. E foi feito trabalho muito duro desta equipe para que consegu�ssemos minimizar o problema da chuva. Estamos � disposi��o, todos os secret�rios", afirmou o prefeito.
No �ltimo s�bado (8), a Defesa Civil de BH chegou a emitir alerta de forte risco geologico em todas as nove regionais da capital mineira. Kalil diz que a previs�o � de que o alerta siga, no m�nimo, por mais dez dias.
"Se terminasse hoje, se fosse hoje, ia dizer que Belo Horizonte passou bem pelas chuvas. Mas ela n�o termina hoje, o risco geol�gico que n�s temos, segundo a Defesa Civil, � de mais pelo menos 10 dias", afirmou.
Kalil tamb�m afirmou que, por conta do atual cen�rio da cidade frente �s chuvas, ainda n�o h� necessidade de emprego de recursos paliativos. "Gra�as a Deus, ainda n�o precisamos fazer essa conta. Acabamos de falar com secret�rio da Fazenda, o aporte para necessidade imediata temos � disposi��o".