O n�vel do Rio Doce est� caindo a cada hora que passa em Governador Valadares. A Defesa Civil estimou que o n�vel chegaria a 4,70 metros na madrugada desta quarta-feira (12/1). �s 2h30 chegou a 4,35 metros. No come�o da tarde, na medi��o de 13h30, o n�vel estava em 4,15 metros. Entretanto, nem tudo est� resolvido. A cidade ainda sofre com diversos problemas, um deles a falta de �gua pot�vel.
A cidade tem 82 desabrigados e cerca de 8 mil desalojados, que devem voltar pra casa at� o fim desta semana, porque as �guas v�o baixar lentamente, como em anos anteriores.
Com o n�vel da �gua baixando, a esperan�a de que o pesadelo da enchente passe r�pido motivou a todos, tanto os atingidos como os volunt�rios que navegam pelas �guas represadas nas ruas para levar �gua mineral e comida a quem est� preso em casa.
Com o n�vel da �gua baixando, a esperan�a de que o pesadelo da enchente passe r�pido motivou a todos, tanto os atingidos como os volunt�rios que navegam pelas �guas represadas nas ruas para levar �gua mineral e comida a quem est� preso em casa.
A jornalista Amanda Ribeiro estava entre os volunt�rios que entregaram os marmitex para moradores ilhados no Bairro Santa Rita na manh� desta quarta-feira. Ela confia que toda a situa��o lament�vel em que se encontram os ribeirinhos vai passar. Influenciadora digital, ela explicou que o seu trabalho � volunt�rio e fruto da bondade dos seus seguidores.
“Fizemos uma mobiliza��o nas redes sociais, eu e outros influenciadores, como o meu amigo Ricardo Belechiam, e recebemos muitas doa��es de empres�rios e pessoas das comunidades”, explicou.
Al�m de levar �gua e marmitex para as pessoas ilhadas, outros barcos t�m sido utilizados para fazer resgates de pessoas que insistiram em ficar em casa, mas n�o suportaram o isolamento. Militares do Corpo de Bombeiros e da Pol�cia Ambiental saem e chegam a todo instante com seus barcos, pela Rua Othoniel Mota, no Bairro S�o Pedro, trazendo as pessoas resgatadas.
Abastecimento de �gua comprometido
Mesmo com o grande volume de �gua no Rio Doce e nas ruas dos bairros ribeirinhos, a �gua n�o chega �s torneiras dos moradores em v�rios pontos da cidade. A prefeitura informou que a cheia do Rio Doce afetou o bombeamento e o tratamento de �gua.
Assim, a Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) Central est� operando com redu��o m�dia de 20% de sua capacidade e, segundo a prefeitura, h� aumento da turbidez e dificuldade de capta��o devido ao fato de algumas bombas estarem submersas.
“A orienta��o do SAAE � que a popula��o economize �gua para que n�o falte nos reservat�rios dom�sticos e comerciais, especialmente nas �reas atingidas pela enchente. A sua colabora��o � muito importante!”, pediu a prefeitura em postagem nas redes sociais.
Na ETA da Vila Isa, bairro localizado na margem direita do Rio Doce, onde historicamente n�o h� enchente, as �guas do rio n�o causaram alagamentos, mas afetaram o bombeamento da �gua que seria tratada e distribu�da. O abastecimento das casas da Vila Isa e de todos os bairros da regi�o da Ibituruna foi suspenso de forma tempor�ria.
“Eu estou economizando �gua ao m�ximo e estou usando apenas para cozinhar, lavar as m�os e tomar um banho r�pido. S� tenho a �gua da caixa e n�o sei at� quando vai durar”, disse a dona de casa Elza Gon�alves, de 81 anos.
Em outros bairros, como o Gr�-Duquesa, do outro lado da cidade e muito longe do Rio Doce, as reclama��es sobre a falta d’�gua tamb�m s�o grandes e congestionaram o n�mero 115, do SAAE, e o atendimento via WhatsApp pelo n�mero (33) 98451.2184.
Em outros bairros, como o Gr�-Duquesa, do outro lado da cidade e muito longe do Rio Doce, as reclama��es sobre a falta d’�gua tamb�m s�o grandes e congestionaram o n�mero 115, do SAAE, e o atendimento via WhatsApp pelo n�mero (33) 98451.2184.