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Estado de Minas Crime violento

Catadora de papel que foi personagem de document�rio � assassinada em BH

Segundo uma testemunha, suspeita chegou ao local acusando a v�tima de roubar e a matou depois de persegui-la


12/01/2022 21:22 - atualizado 12/01/2022 21:22

Raquel foi assassinada a facadas
Raquel foi assassinada com duas facadas de maneira covarde em Casa de Acolhimento (foto: Foto document�rio "Mulheres na reciclagem")
A catadora de papel Raquel Martins Gon�alves, que inclusive foi personagem do document�rio “Mulheres na reciclagem”, feito para ser exibido durante a Virada Cultural de Belo Horizonte, foi assassinada a facadas por uma moradora de rua, no in�cio da tarde desta quarta-feira (12/1), numa Casa de Acolhimento da PBH, na Rua S�o Vicente, 50, no Bairro Granja Ad�lia. A suspeita foi presa pouco tempo depois do crime. 

 

O crime, segundo as investiga��es policiais, aconteceu por vingan�a. A autora, identificada como D�bora Gomes da Silva, tamb�m catadora de papel, teria ido � Casa de Acolhimento com o crime planejado. Ela foi ao local para tirar satisfa��o com a v�tima, a quem acusava de ter roubado sua filha.

 

 

Quando a mulher chegou ao local, iniciou uma discuss�o com Raquel e, quando esta entrou na casa, a mulher foi atr�s e deu duas facadas no t�rax da v�tima, que caiu no ch�o, enquanto a autora das facadas fugiu.

Falta de seguran�a

Uma moradora da Casa de Acolhimento, que identificou-se apenas pela inicial de seu nome, R, conta que o local n�o tem qualquer seguran�a e que ela e outras pessoas, que h� cerca de cinco anos foram retiradas do local onde moravam, o Edif�cio Levantino Antunes, que fica na Alameda Alfredo Balena, pr�ximo � Santa Caa de Miseric�rdia, no Bairro Funcion�rios, e levadas para esse local.


“Aqui � complicado de viver. A gente fica porque n�o tem para onde ir. � comum ver pais fumando maconha dentro dos quartos, na presen�a dos filhos. Brigas e amea�as de morte s�o comuns. E a PBH n�o faz nada para mudar isso. N�o era pra gente estar aqui, junto com moradores de rua. Eles diziam que era s� tempor�rio, mas isso j� tem cinco anos”, diz R.


O local n�o tem qualquer seguran�a. Por exemplo, segundo ela, h� apenas um porteiro. “� ele quem toma conta, mas n�o pode fazer nada, coitado”.

Raquel foi levada para o Hospital do Pronto Socorro, por uma viatura da Pol�cia Militar. Foi retirada ainda com vida e, no hospital, foi levada direto para a sala de cirurgia, mas n�o resistiu e morreu. A Pol�cia Militar est� fazendo buscas, no Centro da cidade e regi�o onde ocorreu o crime, na tentativa de prender D�bora, a autora das facadas.

 

A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga o caso.  




 


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