
Os moradores se reuniram com roupas e bal�es brancos no local conhecido como Ilha da Fantasia, no fim da manh�. De l�, partiram para os c�nions, onde a banda da Pol�cia Militar tocou a "Can��o do Sil�ncio", em mem�ria �s v�timas.
A fam�lia do piloto Rodrigo Alves dos Anjos, que guiava a lancha Jesus, esteve no local e ficou emocionada. Ap�s rezar o Pai Nosso e fazer um minuto de sil�ncio, os participantes soltaram os bal�es ao ar e rosas brancas no lago. No fim do ato, todos aplaudiram e se emocionaram.
Tamb�m participaram do momento pol�ticos da regi�o e representantes do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil.

Cristiano Ventura, um dos marinheiros da regi�o, contou que divide um aperto no peito desde s�bado. "Essa trag�dia mudou completamente nossa vida. A homenagem tem esse intuito se lembrar as v�timas, lembrar do marinheiro que se foi e, tamb�m, para afirmar que Capit�lio est� aqui firme e forte", declarou.
A tristeza � geral na cidade, que vive de turismo. "A situa��o � muito dif�cil. Ningu�m supera o que aconteceu", lamenta Ivone Zanesco, que chegou a trabalhar com o piloto da lancha Jesus h� tr�s anos. "Gente boa demais, gente fina, brincalh�o, jamais ia colocar a vida de algu�m algu�m risco, mas a fatalidade acontece. Machuca e fere a gente", descreve.
Para Ivone, o sentimento � de que perderam um parente. "Somos uma fam�lia s�, tudo que acontece com um atinge a gente. Perdemos 10 pessoas, mas se fosse um s�, j� estar�amos tristes", refor�a Ivone, com medo de que o turismo seja afetado daqui pra frente. "Se isso aqui fechar, n�s morremos de fome."
Investiga��o
Nesta quinta-feira (13/1), especialistas em geologia das pol�cias Civil e Federal foram � cidade para investigar as causas do deslizamento.
O delegado Marcos Pimenta explica que o trabalho dos ge�logos � analisar se a queda da pedra teve a��o de terceiros. "Haver� estudos t�cnicos para concluir se houve a��o de terceiros que culminou na queda da pedra".
Na �ltima ter�a-feira, a Pol�cia Civil ouviu o dono da lancha envolvida na trag�dia e os prefeitos de Capit�lio e S�o Jos� da Barra.
A �rea do acidente continua sendo interditada pela Defesa Civil para investiga��es, mas o Corpo de Bombeiros suspendeu as atividades no ponto tur�stico. Entretanto, conforme o Delegado, os bombeiros est�o “� disposi��o da Pol�cia C�vil” para poss�veis demandas.