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Estado de Minas PANDEMIA

Infectologista de BH: 'Temos de barrar eventos superespalhadores de COVID'

Infectologista Una� Tupinamb�s prev� explos�o de casos com a variante �micron do coronav�rus at� meados de fevereiro. Ele classifica a situa��o como 'delicada'


13/01/2022 17:41 - atualizado 13/01/2022 19:06

Com o aumento dos casos da variante �micron da COVID-19, o m�dico infectologista Una� Tupinamb�s, integrante do Comit� de Enfrentamento � Pandemia de COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), chama a aten��o da popula��o para as medidas de prote��o e sugere o cancelamento de eventos com maior potencial de contamina��o durante os meses de janeiro e fevereiro.

Em entrevista ao Estado de Minas, nesta quinta-feira (13/1), ele classificou a situa��o atual como preocupante e delicada. "A popula��o tem que entender que n�o podemos relaxar tanto", disse. Segundo ele, a variante �micron j� � a predominante na cidade.

"Temos visto um aumento absurdo de casos. Ela tem uma capacidade de dissemina��o muito maior do que a variante delta e, tamb�m, pode causar reinfe��o e escapar da resposta da vacina", alerta.

Os dados epidemiol�gicos divulgados pela administra��o municipal nesta quinta mostram dois indicadores no vermelho. A ocupa��o dos leitos de enfermaria est� em 80,2% e a de UTI em 73,6%. A taxa m�dia de transmiss�o por infectados est� no amarelo: 1,13, ou seja cada 100 pessoas com COVID transmitem para outras 113. 

Por isso, na vis�o do infectologista, este � o momento de recuar. "Neste momento, eventos superespalhadores deveriam ser cancelados. S�o eles: festas, shows, jogo de futebol, eventos de pr�-carnaval e carnaval... Eventos em que n�o h� controle. Estamos falando de eventos de 1 mil a 5 mil pessoas que est�o acontecendo. Logo, o campeonato mineiro (com venda de ingressos para o p�blico) vai come�ar", aponta.

Ele observa que, a partir dos dados internacionais, BH pode sofrer ainda mais com aumento dos casos at� o m�s que vem. "A proje��o que observamos na Africa do Sul foi um pico de 4 a seis semanas. Subiu e desceu em quatro semanas. Na Inglaterra, subiu em uma m�s e est� come�ando a cair. Ou seja, vamos ficar com essa crise at� o final de fevereiro talvez. Os casos podem subir ate meados de fevereiro", disse.

Nesta quinta, o o secret�rio de Estado de Sa�de, F�bio Bacchereti, informou, em coletiva, que Minas Gerais deve atingir o pico de casos confirmados de COVID-19 em duas semanas.

''Nossa expectativa continua de que nas pr�ximas duas semanas a gente atinja o pico, duas, tr�s semanas, ent�o vamos continuar subindo, com casos novos, uma contamina��o muito aguda como estamos vendo", disse.

Vacina��o de crian�as


O infectologista Una� afirma ainda que � necess�rio avan�ar na vacina��o das crian�as. A prefeitura informou que ser� realizada nesta sexta-feira uma reuni�o para definir a data da vacina��o contra a COVID-19 de crian�as com idade entre 5 e 11 anos. Em Belo Horizonte, h� 193 mil crian�as nessa faixa et�ria. "A previs�o � que as doses sejam repassadas ao munic�pio ainda nesta sexta, dia 14", disse a PBH em nota.

"A vacina entregou o que ela prometeu. Ela est� protegendo a popula��o contra formas graves e mortes. Isso � fato. A maioria das pessoas com quadros graves s�o aquelas n�o vacinadas ou com vacinas incompletas", disse o m�dico. Ele destaca, por�m, que a vacina sozinha n�o segura essa pandemia.

"Temos que achatar essa curva da �mciron. Por isso, temos que seguir as recomenda��es que j� conhecemos: fazer o uso da m�scara - e eu falo de m�scara de boa qualidade, acima do nariz, embaixo do queixo -, manter o distanciamento f�sico de 1,5 a 2 metros, frequentar ambientes arejados, sem aglomera��es e higieniza��o das m�os. Com essas medidas, junto com a vacina, a gente consegue fazer frente a infec��o pelo Omicron", finalizou.

O que diz a prefeitura


Em coletiva de imprensa no in�cio da semana, o prefeito Alexandre Kalil abordou a restri��o de eventos com p�blicos. "Eu estive com o pessoal do comit� da Secretaria de Sa�de e, a princ�pio, continua na mesma 'toada' que estamos hoje. Mas n�o tenha duvidas de que, se acontecer situa��o da sa�de publica, alguma atitude vai ser tomada", disse o prefeito.


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