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Estado de Minas CI�NCIA

Pesquisadores da UFMG participam de desenvolvimento de autoteste de COVID

Um grupo formado por profissioanis de cinco institui��es far� a adapta��o de teste r�pido para autoteste de COVID-19


21/01/2022 19:18 - atualizado 21/01/2022 19:18

Pesquisadora UFMG
Grupo come�ar� a adapta��o assim que a Anvisa liberar o uso de autotestes no Brasil (foto: Marc�lio Lana/UFMG/Divulga��o)
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em colabora��o com profissionais do Instituto Butant�, Universidade de S�o Paulo (USP), Funda��o Ezequiel Dias (Funed) e Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) est�o trabalhando na adapta��o de um teste de diagn�stico de COVID-19, j� desenvolvido pelo grupo, para transform�-lo em um autoteste, 100% nacional. 
 
Segundo a professora Ana Paula Fernandes, do Departamento de An�lises Cl�nicas e Toxicol�gicas da Faculdade de Farm�cia da UFMG e uma das coordenadoras do CTVacinas, o grupo desenvolveu um teste r�pido, do mesmo tipo que � utilizado nas farm�cias e laborat�rios. 
 
"Recebemos um recurso para desenvolver testes r�pidos para diagn�stico da COVID-19, um que � muito importante, o ant�geno que temos nas farm�cias, e este tipo � facilmente adaptado para ser usado como autoteste. At� ent�o, n�o t�nhamos trabalhado com essa possibilidade, porque a Anvisa n�o permitia. Agora que a discuss�o foi iniciada, temos condi��o de fazer a adapta��o do teste r�pido para autoteste", explica Ana Paula.
 
Autoteste
Autoteste vendido em Portugal (foto: Reprodu��o/ Gustavo Miller)
 
 
Na quarta-feira (19/1), a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) faria uma reuni�o para liberar o uso dos autotestes no Brasil, entretanto a diretoria afirmou que era necess�rio o Minist�rio da Sa�de esclarecer alguns pontos e a retomada da vota��o sobre o tema ser� no prazo de at� 15 dias.
 
"Neste momento h� uma demanda muito grande e escassez de teste no mercado, mas sabemos que a testagem vai permanecer por muito tempo. O autoteste ser� uma ferramenta �til, mas ela ainda precisa de um contexto de utiliza��o no Brasil, pois n�o d� para ser um teste que o resultado fique s� na casa da pessoa. � preciso ser notificado aos �rg�os de sa�de, para conseguirmos ajustar as medidas contra a pandemia, precisamos da estat�stica", diz a professora. 
 
O teste criado pelo grupo utiliza secre��es coletadas do nariz e da garganta. Depois da coleta, � poss�vel detectar prote�nas do coronav�rus em apenas 15 minutos. Agora, para adaptar o teste r�pido para autoteste, ser� mais f�cil, pois a fase de desenvolvimento da tecnologia j� passou.
 
"Come�amos a discutir a adapta��o agora, mas � simples de se ajustar. Imediatamente ap�s a confirma��o de utiliza��o dos autotestes no Brasil, faremos o ajuste. Temos como avaliar em laborat�rio, ver se a performance do produto como autoteste, � a mesma de quando h� um profissional coletando. Assim, ajustamos a bula para que algu�m que n�o � profissional treinado, consiga fazer em casa", diz.
 
Como os testes feitos em laborat�rios privados e farm�cias custam, em m�dia, R$ 150, a pesquisadora acredita que um autoteste desenvolvido e produzido no pa�s vai favorecer significativamente o diagn�stico de parcela maior da popula��o. "O autoteste ser� mais barato, e isso � importante para que mais pessoas tenham acesso a ele. Uma pessoa que se testa e constata que est� com COVID-19 pode se isolar e, assim, barrar a cadeia de transmiss�o do v�rus", finaliza Ana Paula.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do suebditor Eduardo Oliveira 


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