
A proibi��o � apenas uma das novas medidas restritivas estabelecidas nesta ter�a-feira (25/1). Bares e restaurantes, embora possam funcionar, est�o proibidos de realizar shows. As mesas tamb�m ter�o que ter distanciamento de 1,5 metro e cada uma poder� ser ocupada por at� seis pessoas.
Os eventos esportivos n�o poder�o ter a presen�a de torcedores e as academias dever�o delimitar o espa�amento de 2,5 metros quadrados por aluno.
O munic�pio dever� ampliar a fiscaliza��o com exig�ncia do uso de m�scara e a disponibiliza��o de �lcool em gel nos com�rcios.
Aumento de casos
A cidade de pouco mais de 41,9 mil habitantes teve aumento de 7.533% de casos confirmados. Em dezembro, foram seis confirma��es de COVID-19. J� em janeiro, o n�mero saltou para 458. Sem registrar mortes em decorr�ncia por dois meses, em janeiro houve duas.
“Desde os primeiros dias de janeiro, come�amos a registrar muitos atendimentos nas unidades de sa�de de pessoas com s�ndromes gripais, gerando a preocupa��o pelo aumento de casos confirmados e transmissibilidade maior entre os mun�cipes”, afirma o secret�rio de Sa�de, Lucas Lasmar.
A ocupa��o de leitos nesta quarta-feira (26/1) estava em 65% na enfermaria e 60% na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No m�s passado, a taxa de ocupa��o dos leitos COVID-19 estava zerada, ou seja, sem pacientes internados.
Al�m das restri��es, o munic�pio ampliou os atendimentos m�dicos. “Colocamos um PSF noturno com quatro m�dicos atendendo a popula��o com s�ndrome gripal. Intensificamos tamb�m a realiza��o de testes”, cita Lasmar.
O aumento expressivo, segundo o secret�rio, � devido, principalmente, ao ritmo de cont�gio da variante �micron. “Soma-se a parcial flexibiliza��o das medidas no fim do ano de 2021”, completa. As festas de fim de ano, s�o apontadas com um dos fatores por engrossar os indicadores. J� s�o 5.830 casos do novo coronav�rus desde o in�cio da pandemia e 78 mortes.
Apoio
Para Lasmar a palavra de ordem no momento � “conscientiza��o” sobre as medidas de preven��o. “Como o uso de m�scara mesmo em locais abertos, higieniza��o das m�os com frequ�ncia, o distanciamento social e o mais importante e a grande respons�vel pelo baixo n�mero de casos mais graves, a vacina��o”, cita. Ele refor�a a necessidade da dose refor�o.
“Vacinem-se e mantenham r�gidas as medidas de prote��o e assim venceremos essa nova onda de contamina��o pelo coronav�rus”, orienta.
Desde o in�cio da campanha, 94% das pessoas com 12 anos ou mais receberam as duas doses da vacina, segundo o vacin�metro da Secretaria de Estado de Sa�de (SES). Outros 31,21% j� foram vacinados com a dose refor�o.
*Amanda Quintiliano especial para o EM