
As duas autoridades estaduais citaram o aumento no n�mero de casos de crian�as infectadas nas �ltimas semanas, com a superlota��o de leitos pedi�tricos dos hospitais em todo estado. Zema afirmou que, com os protocolos, vai acontecer um retorno seguro.
“Est� havendo essa dissemina��o de fake news em rela��o �s crian�as, o que n�o procede. Estamos em um per�odo de f�rias escolares e assistimos a um aumento de crian�as infectadas. Vamos manter o retorno para 7 de fevereiro, n�o vamos alterar. As escolas est�o preparadas atrav�s de protocolos sanit�rios para esse retorno seguro”, garantiu.
“A grande maioria desses jovens est�o vacinados. � muito mais arriscado esses jovens estarem em clubes, jogando bola, na rua etc, do que dentro das escolas, que � um ambiente que tem controle”, completou o governador.
Ele apontou ainda que vai ser observado o n�mero de casos durante este per�odo. “Estamos muito conscientes de que n�s estamos fazendo o certo. Vamos voltar �s aulas e ver se o n�mero de casos vai cair ou subir mesmo em crian�as. A nossa previs�o � que caia porque o ambiente � mais seguro e o processo de vacina��o est� avan�ando”, disse.
Vacinas sobrando
O secret�rio completou a fala do governador, dizendo que apesar de n�o ter o dado oficial do n�mero de crian�as vacinadas, foi percebido que h� imunizantes sobrando e que os pais n�o est�o levando os filhos para receber a aplica��o e se protegerem.
“Esperamos que tenhamos doses suficientes para mais de 1,8 milh�o de crian�as at� o final de fevereiro e que todos os pais entendam que o melhor jeito de proteger o seu filho, e todos da sua fam�lia, � vacinando. Nossa expectativa � que isso melhore com a conscientiza��o, com as pessoas percebendo que s�o fake news dizendo que a vacina � perigosa e agora com a inclus�o da CoronaVac, vamos vacinar o mais r�pido poss�vel”, ressaltou.
Ele refor�ou ainda que a recomenda��o da secretaria � de que os munic�pios n�o adiem a volta por causa da vacina��o. “N�s temos que lembrar o seguinte, isso � muito importante: achar que a escola � um ambiente menos seguro do que fora dela � errado. As crian�as est�o adoecendo em dezembro e janeiro por causa das f�rias”, afirmou.
Baccheretti ainda exemplificou: “Goi�s, por exemplo, iniciou as aulas no in�cio de janeiro e n�o houve aumento de casos por causa das escolas, sendo que teve o maior pico da �micron. Temos que olhar a escola como um ambiente seguro.”
“Essas tratativas, a secretaria de Educa��o est� fazendo com os munic�pios, ir� fazer com Belo Horizonte. A maior parte dos nossos alunos da rede estadual est�o vacinados e n�o ser�o colocados em risco. N�o podemos associar vacina��o com escola, a escola � segura”, finalizou.
Belo Horizonte
A fala do governador e do secret�rio de Estado de Sa�de v�o no sentido contr�rio ao que foi anunciado ontem pela prefeitura de Belo Horizonte. O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou que vai adiar em mais de 10 dias o in�cio das aulas presenciais para as crian�as entre 5 e 11 anos. A decis�o vale para a rede p�blica e privada da capital.
O retorno, que estava programado para 3 de fevereiro, foi postergado para o dia 14. “Por que 14? Porque temos que dar a chance, temos o dever de dar a prote��o �s crian�as que devem ser protegidas”, afirmou, ao pedir para que os pais e respons�veis vacinem as crian�as.
O prefeito ainda disse que as crian�as est�o adoecendo. "Minha neta est� com COVID. Gra�as a Deus est� assintom�tica. Infelizmente, ela ainda n�o tem idade para se vacinar. Levem seus filhos para se vacinarem. � cruel que um pai e uma m�e que se protegeram n�o vacinem seus filhos", alertou.
“As nossas crian�as n�o est�o todas protegidas, nem vacinadas. N�o podemos nos expor a idiotas negacionistas. O que estamos pedindo � a prote��o dos filhos, dessas crian�as”.