
Montes Claros (414,48 mil habitantes), cidade-polo do Norte de Minas, registrou uma explos�o de contamina��es pela COVID-19, entre s�bado (29/01) e esta segunda-feira (31/01). Em tr�s dias, foram registrados 1.723 novos casos de coronav�rus no munic�pio, sem a ocorr�ncia de mortes pela doen�a no per�odo. Desde o in�cio da pandemia, aconteceram 996 �bitos provocadas pelo v�rus na cidade.
Entrevistado pelo Estado de Minas na tarde desta segunda-feira, o prefeito Humberto Souto (Cidadania) afirmou que, "no momento", n�o vai adotar novas medida restritivas. Ele alegou que a explos�o dos novos casos de coronav�rus decorre em fun��o do avan�o da variante �micron, que tem maior taxa de transmiss�o, mas apresenta sintomas mais leves, sem sobrecarregar os hospitais com pacientes graves.
Al�m disso, segundo ele, a maioria da popula��o da cidade – 71.43 % (295.357 moradores) – j� foi imunizada, e as pessoas vacinadas podem contrair o v�rus, mas com poucas chances de complica��o.
Al�m disso, segundo ele, a maioria da popula��o da cidade – 71.43 % (295.357 moradores) – j� foi imunizada, e as pessoas vacinadas podem contrair o v�rus, mas com poucas chances de complica��o.
De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Sa�de, divulgados na tarde desta segunda-feira, a taxa de ocupa��o de leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com coronav�rus nos hospitais da cidade � de 57%, enquanto a ocupa��o de leitos cl�nicos COVID-19 est� em 85%.
Souto disse que, em vez de implementar novas medidas restritivas, vai "apertar a fiscaliza��o" da exig�ncia do "passaporte vacinal" para o acesso e perman�ncia de pessoas em locais de concentra��o, como bares, restaurantes e eventos, medida adotada pela prefeitura desde 10 de dezembro.
A prefeitura enfrenta uma batalha judicial na quest�o do passaporte sanit�rio e conseguiu derrubar no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) liminares concedidas pela Justi�a da primeira inst�ncia contra a exig�ncia do comprovante do esquema vacinal completo para acesso e perman�ncia em determinados locais na cidade.
O chefe do Executivo municipal rebate a acusa��o de grupos contr�rios ao passaporte vacinal de que, ao baixar decretos com a exig�ncia do comprovante de imuniza��o, ele estaria sendo arbitr�rio e impedindo o exerc�cio do direito de ir e vir.
"N�o tem esse neg�cio de coibir o direito de ir e vir. Nesse caso, o sujeito sair de casa sem vacinar e querer frequentar lugares � a mesma coisa que querer sair de casa pelado. A lei garante o direito de ir e vir, mas um homem n�o pode sair para trabalhar pelado. Se estiver pelado, ele n�o pode entrar em lugar nenhum. Para a pessoa viver em sociedade, ela tem que obedecer limites", afirmou.
"N�o tem esse neg�cio de coibir o direito de ir e vir. Nesse caso, o sujeito sair de casa sem vacinar e querer frequentar lugares � a mesma coisa que querer sair de casa pelado. A lei garante o direito de ir e vir, mas um homem n�o pode sair para trabalhar pelado. Se estiver pelado, ele n�o pode entrar em lugar nenhum. Para a pessoa viver em sociedade, ela tem que obedecer limites", afirmou.
"A exig�ncia do passaporte vacinal n�o � arbitrariedade. � apenas o direito que o Poder Publico tem de regulamentar como as pessoas podem frequentar os lugares, onde tem aglomera��o, como bancos, bares, eventos e academias. Quem fala que estamos desrespeitando o direito de ir e vir est� falando bobagem. � politicagem", afirmou o prefeito de Montes Claros.
Ele destacou a import�ncia da imuniza��o em massa da popula��o como a melhor medida no combate � pandemia. "Nesse momento, n�o h� melhor solu��o (para conter as mortes do coronav�rus) do que a vacina��o."