Trabalhadores da Fhemig entram em greve e fazem assembleia em BH
Servidores dos hospitais mant�m escala m�nima para atender pacientes internados e casos de urg�ncia e emerg�ncia. Assembleia � realizada hoje
Servidores da Fhemig fazem assembleia na manh� desta quinta-feira (3/2) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Come�ou �s 7h desta quinta-feira (3/2) a greve dos trabalhadores dos hospitais da Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). A decis�o de paralisar os servi�os foi tomada no �ltimo dia 28.
Atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia e cuidados com pacientes internados nas unidades est�o mantidos por meio de escala m�nima definida pelos servidores. A greve ser� mantida inclusive a noite. Uma nova assembl�ia est� marcada para amanh� �s 10h, para discutir os rumos do movimento.
O presidente do Sindicato do Profissional de Enfermagem, Auxiliar de Apoio da Sa�de, T�cnico Operacional da Sa�de, Analista de Gest�o e Assist�ncia � Sa�de (Sindpros) e Associa��o dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), Carlos Augusto dos Passos Martins, disse que a categoria se reuniu com representantes da Fhemig na ter�a-feira (1º/2).
Segundo ele, a funda��o apresentou um of�cio sobre as quest�es apresentadas pelos trabalhadores. “A princ�pio, as respostas n�o atendem. Ele vai ser analisado em assembleia”, informou.
Martins tamb�m reclamou que o governo de Minas n�o apresentou respostas �s demandas. “Esperamos que haja sensibilidade para apresentar alguma proposta para enfrentar a sobrecarga e as condi��es de trabalho”, disse.
Imagem divulgada por sindicato mostra pacientes a espera de vagas no corredor do Hospital Jo�o XXIII (foto: Sindpros/Divulga��o)
Na semana passada, ao anunciar o indiciativo de greve, as entidades citaram uma lista de problemas nas unidades de sa�de da rede, como pacientes nos corredores aguardando vagas em setores de tratamento, superlota��o, falta de profissionais e problemas estruturais, como falta de ar-condicionado.
Um dos exemplos dos sindicatos seria o Hospital Jo�o XXIII, onde o bloco cir�rgico est� funcionando com as portas abertas por causa do calor, segundo eles.
“Diante de todos os sacrif�cios dos trabalhadores as �nicas medidas que o governo tomou foi exigir mais sacrif�cios. Sacrif�cio da popula��o com o fechamento de hospitais e servi�o. Sacrif�cio dos trabalhadores com cortes nos sal�rios de forma injusta, sobrecarga de trabalho e corte de f�rias al�m de abertura de processos administrativos contra os funcion�rios que est�o denunciando as situa��es dos hospitais”, diz a nota das entidades.
O que diz a Fhemig
Por meio de nota enviada no fim da manh�, a Fhemig confirmou a reuni�o do dia 1º e informou que o encontro tamb�m teve a presen�a de representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gest�o (Seplag). “Todos as reivindica��es apresentadas foram discutidas e os gestores entregaram um documento com as respostas solicitadas. Com a decis�o de manuten��o do movimento, a Fhemig ir� acompanhar a situa��o para garantir a continuidade da assist�ncia, sem preju�zos aos usu�rios. O di�logo com os servidores permanecer� sempre baseado no respeito e cumprimento das premissas legais”, diz o texto.
O Estado de Minas entrou em contato, por e-mail, com a Seplag, e aguarda resposta.