(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MOVIMENTO ANTIRRACISTA

Protesto em BH pede justi�a para assassinatos de Mo�se e Durval no Rio

Congol�s, de 24 anos, foi espancado at� a morte por tr�s homens ap�s cobrar pagamento por servi�o; Durval, de 38, foi confundido com um assaltante e baleado


05/02/2022 12:03 - atualizado 05/02/2022 12:42

Manifestação antirracista começou na Praça Sete, considerada o coração de BH
Manifesta��o antirracista come�ou na Pra�a Sete, considerada o cora��o de BH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
A morte de Mo�se Kabagambe, de 24 anos, em 24 de janeiro, e de Durval Te�filo Filho, de 38, na �ltima quarta-feira (02/02), ambas no Rio de Janeiro, moveu um protesto em Belo Horizonte por justi�a racial. Neste s�bado (5), centenas de pessoas estiveram na Pra�a Sete, na Regi�o Central da cidade, com faixas e bandeiras contra a discrimina��o racial.

Tamb�m com megafones e com gritos por justi�a, os manifestantes caminharam at� a Pra�a Raul Soares, tamb�m na Regi�o Central, pela Avenida Amazonas. "A mil�cia matou Mo�se. Parem de nos matar", "Durval Filho e Mo�se presentes. Justi�a!", "afronte o racismo" e "justi�a por Mo�se. Transformar o luto em luta! Contra o racismo e a xenofobia" eram alguns dos dizeres em cartazes e faixas.
 
Gilberto Silva, presidente da RARI em Minas, com o punho cerrado, símbolo de resistência em meio à violência
Gilberto Silva, presidente da RARI em Minas, com o punho cerrado, s�mbolo de resist�ncia em meio � viol�ncia (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Silvana Monteiro, diretora de comunica��o e difus�o da Rede A��o e Rea��o Internacional (RARI) e uma das manifestantes, afirmou que cabe ao Estado realizar as a��es devidas para garantir justi�a. 
 
"Viemos aqui cobrar justi�a por Mo�se, por v�rios negros que foram assasinados esses dias. Tivemos tamb�m o negro assassinado pelo vizinho por ser tido como ladr�o. Estamos aqui reunidos cobrando justi�a por essas pessoas e muito mais que isso. Precisamos cobrar do Estado uma a��o contundente contra o racismo e cobrar da Justi�a a puni��o para o racismo", disse.
 
Cartazes e faixas cobravam justiça pelas mortes de Moise e Durval
Cartazes e faixas cobravam justi�a pelas mortes de Moise e Durval (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Em outro momento, os manifestantes queimaram fotos e cartazes. Uma das imagens era do presidente Jair Bolsonaro (PL). Al�m dos gritos nos megafones, o movimento tamb�m foi embalado pela m�sica (principalmente o rap) que tocava em caixas de som.

Marília Alves levou a filha Nisa Cecília Alma à manifestação antirracista
Mar�lia Alves levou a filha Nisa Cec�lia Alma � manifesta��o antirracista (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Nascido na Rep�blica Democr�tica do Congo, Mo�se Kabagambe foi morto ap�s cobrar o pagamento por um servi�o realizado no quiosque Tropic�lia, onde trabalhava na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Mo�se deixou o pa�s da �frica em dire��o ao Brasil em 2011, junto da m�e e dos irm�os, em busca de novas oportunidades.

At� ent�o, tr�s homens - F�bio Pirineus da Silva (Belo), Brendon Alexander Luz da Silva (Totta) e Aleson Cristiano Alves de Oliveira (Dezenove) - foram presos acusados do crime. Eles devem responder por homic�dio doloso duplamente qualificado. O jovem recebeu pauladas, golpes de taco de beisebol e foi amarrado e sufocado.

J� Durval Te�filo Filho, repositor de supermercado, chegava � noite em casa, em S�o Gon�alo, na Regi�o Metropolitana do Rio. Aur�lio Alves Bezerra, de 51 anos, sargento da Marinha, vizinho de Durval, saiu do carro e atirou mais de uma vez contra ele.
 
O sargento alegou ter confundido Durval com um assaltante, tentou socorrer a v�tima e acabou preso em flagrante. Ele vai responder pelo crime de homic�dio doloso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)