
Por conta da circula��o da variante �micron, Minas Gerais teve uma explos�o da COVID-19 em janeiro: cerca de meio milh�o de novos casos da doen�a no estado no primeiro m�s do ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Sa�de (SES).
As contamina��es pelo coronav�rus se multiplicaram em todas as cidades-polo de Minas. O crescimento de novos casos n�o foi acompanhado pelas interna��es nos hospitais e mortes, situa��o que decorre do avan�o da vacina��o, segundo os especialistas.
As contamina��es pelo coronav�rus se multiplicaram em todas as cidades-polo de Minas. O crescimento de novos casos n�o foi acompanhado pelas interna��es nos hospitais e mortes, situa��o que decorre do avan�o da vacina��o, segundo os especialistas.
Mas, com a explos�o de novos casos em janeiro, j� atingimos o pico da nova fase da pandemia, ap�s a chegada da variante �micron? “Ainda estamos cheios de d�vidas em rela��o a isso. Pode ser que j� estejamos no pico. Mas n�o sabemos quanto tempo esse pico durar�. Pode durar semanas e atravessar todo o m�s de fevereiro. Tamb�m n�o d� para garantir que j� estamos no pico”, afirma o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Estev�o Urbano.
O m�dico infectologista alerta que neste m�s ocorre a volta �s aulas na forma presencial, o que eleva a probabilidade de transmiss�o do v�rus, ficando mais dif�cil prever como ser� o comportamento da pandemia nos pr�ximos dias.
“Teremos agora um movimento muito grande com a volta �s aulas (no sistema presencial). Milh�es de pessoas v�o se aglomerar em locais pequenos, fechados e, eventualmente, pouco ventilados, desde o ensino infantil ao ensino superior”, afirma Urbano.
“Teremos agora um movimento muito grande com a volta �s aulas (no sistema presencial). Milh�es de pessoas v�o se aglomerar em locais pequenos, fechados e, eventualmente, pouco ventilados, desde o ensino infantil ao ensino superior”, afirma Urbano.
O infectologista salienta que, diante desse cen�rio, o grande desafio das autoridades de sa�de para este m�s � continuar avan�ando na imuniza��o em massa da popula��o, especialmente, na vacina��o infantil (5 a 11 anos) e na aplica��o da terceira dose dos adolescentes (12 a 17 anos) e adultos.
“� fundamental continuar com as campanhas de vacina��o e mapear o comportamento epidemiol�gico, que vai indicar (a necessidade de) outras medidas e restri��es”, pontua Estev�o Urbano.
“� fundamental continuar com as campanhas de vacina��o e mapear o comportamento epidemiol�gico, que vai indicar (a necessidade de) outras medidas e restri��es”, pontua Estev�o Urbano.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia salienta as autoridades sanit�rias tamb�m devem ficar atentas ao comportamento dos casos em crian�as, diante do retorno das aulas presenciais, “inclusive, com a preocupa��o de fornecer leitos hospitalares suficientes par essa faixa et�ria”, se houver necessidade.
REM�DIO PARA TRATAMENTO DA COVID-19
Ao falar dos desafios que v�m pela frente no enfrentamento da pandemia, Estev�o Urbano lembra que as equipes de sa�de vivem tamb�m a expectativa de, em breve, poderem usar medicamentos eficazes no tratamento do coronavirus, com respaldo da ci�ncia.
O especialista disse que a expectativa dos profissionais de sa�de � “agilizar ao m�ximo” a venda de medicamentos para a COVID-19, que devem chegar (�s farm�cias) em mar�o e devem melhorar o progn�stico da doen�a com o chamado tratamento precoce. “O exemplo � o molnupiravir, que pode chegar ao Brasil em mar�o”, assegura o infectologista.
O molnupiravir � um rem�dio antiviral testado nos Estados Unidos pela farmac�utica MDS, em parceria com a empresa Ridgeback Biotherapeutics, como uma das alternativas para tratar a infec��o pelo coronav�rus. O objetivo � o tratamento via oral, por meio de p�lulas, no in�cio da infec��o.
A farmac�utica respons�vel solicitou o uso emergencial do medicamento contra a COVID-19 nos Estados Unidos, fazendo o mesmo pedido junto as outras ag�ncias reguladoras no mundo.
A farmac�utica respons�vel solicitou o uso emergencial do medicamento contra a COVID-19 nos Estados Unidos, fazendo o mesmo pedido junto as outras ag�ncias reguladoras no mundo.