
A partir de agora, quem for visitar pacientes internados no Complexo de Sa�de S�o Jo�o de Deus (CSSJD), em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, ter� que apresentar resultado negativo do teste de COVID-19. A decis�o foi comunicada nesta ter�a-feira (8/2) e leva em considera��o a explos�o de casos da doen�a, al�m da extemporaneidade da Influenza H3N2.
O hospital � o maior do Centro-Oeste de Minas e refer�ncia para 54 munic�pios da macrorregi�o, uma popula��o de quase 1,2 milh�o de habitantes.
Como medida preventiva, ser�o aceitos os resultados do teste r�pido de ant�geno negativo, realizado at� 48 horas antes da visita ou o RT PCR negativo, realizado at� 72 horas antes.
A unidade tamb�m decidiu restringir o n�mero de visitantes. Ser� permitida a entrada de apenas uma pessoa por dia das 13h �s 15h para pacientes do Sistema �nico de Sa�de (SUS) e das 8h �s 18h para os de sa�de suplementar. A visita nos leitos de isolamento est� proibida.
“O CSSJD salienta que, se poss�vel, o paciente deve vir sozinho � consulta ou, se necess�rio, somente com um acompanhante”, alerta.
Para os pacientes j� internados ou que ainda ser�o, orienta-se apenas um acompanhante durante todo o tempo de interna��o.
Ocupa��o
O hospital est� com 90% de ocupa��o do Centro de Terapia Intensiva (CTI – COVID). Na ala infantil, 50% dos leitos est�o com pacientes. Todos s�o pacientes do SUS. J� na enfermaria, 68,75% das vagas da rede p�blica est�o ocupadas e 28,57% da ala da sa�de complementar.
O cen�rio para as pr�ximas semanas ainda � de preocupa��o. H� duas semanas o secret�rio de Estado de Sa�de F�bio Baccheretti afirmou que Minas Gerais dever� viver o pico da doen�a em meados de fevereiro, devido ao avan�o da variante �micron.
Nas �ltimas 24 horas, foram 26.406 mil confirma��es em todo o estado e 56 mortes.
Explos�o
A explos�o de casos vivenciada em todo o pa�s ficou clara em janeiro tamb�m em Divin�polis. A cidade registrou aumento de 1.468% nos casos positivos de COVID-19 em rela��o a dezembro.
As confirma��es, para um m�s, s� n�o s�o menores que as de mar�o e junho do ano passado, quando o munic�pio enfrentou a pior fase da pandemia.
A cidade contabiliza 25.760 testadas positivas para a doen�a desde o in�cio da pandemia e 682 mortes.
*Amanda Quintiliano, especial para o EM