Acontece nesta quarta-feira (9/2), no II Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, o julgamento de um homem acusado de assassinar a esposa h� seis anos no Bairro de Lourdes, �rea nobre da capital. O motivo, segundo a den�ncia, � que ele teve medo de que a mulher revelasse que ele mantinha relacionamentos homossexuais.
A sess�o come�ou por volta das 8h30. O j�ri � composto por quatro mulheres e tr�s homens. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, duas testemunhas j� foram ouvidas e o r�u foi interrogado. Ele n�o se encontra preso atualmente. �s 10h35, foi passada a fala ao promotor do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG).
Conforme a Justi�a, em 23 de setembro de 2015, o empres�rio Virg�lio Jos� Baptista Cruzeiro matou estrangulada a mulher, Isabella Tamm Brand�o Cruzeiro. Ambos tinham 53 anos na �poca.
Quinze horas depois do crime, Virg�lio se apresentou em uma delegacia e contou o que havia feito. Virg�lio levou os policiais ao apartamento no Lourdes e o corpo de Isabella estava no ch�o da su�te do casal, enrolado parcialmente num edredon, com um travesseiro pr�ximo � sua cabe�a.
O empres�rio disse em depoimento que a discuss�o com a mulher come�ou pela manh� e que por duas vezes tapou a boca da v�tima para cal�-la. Foi ent�o que, descontrolado, ele apertou o pesco�o dela.
Ao perceber que Isabella j� n�o respondia, constatou que ela j� n�o tinha batimentos card�acos, informou a Pol�cia Civil, como publicou o Estado de Minas no dia 25 daquele m�s.
Ao perceber que Isabella j� n�o respondia, constatou que ela j� n�o tinha batimentos card�acos, informou a Pol�cia Civil, como publicou o Estado de Minas no dia 25 daquele m�s.
“De acordo com o Minist�rio P�blico, o crime teve motiva��o torpe (porque a v�tima havia descoberto sobre relacionamentos homossexuais que seu marido mantinha e pretendia se divorciar, raz�o pela qual o denunciado teve medo que Isabella revelasse seu segredo); que houve utiliza��o de meio cruel (asfixia, que culminou na morte da v�tima) e que foi utilizado recurso que dificultou a defesa da ofendida (que tinha ingerido medicamento de uso controlado e, enquanto estava deitada na cama, o denunciado, que estava sentado ao seu lado, iniciou as agress�es)”, informou o TJMG.
Para a acusa��o, o crime foi cometido contra a mulher por “raz�es da condi��o de sexo feminino no contexto da viol�ncia dom�stica e familiar”.