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Estado de Minas EDUCA��O

BH: servidores da educa��o municipal votam para continuar greve

A proposta � de que o reajuste de 11,77% seja pago de forma parcelada. Servidores aprovaram a greve em uma vota��o na Pra�a da Esta��o, no Centro de BH


16/03/2022 16:45 - atualizado 17/03/2022 13:42

Assembleia dos servidores da educação nesta quarta na Praça da Estação
Assembleia dos servidores da educa��o nesta quarta na Pra�a da Esta��o (foto: Leonardo Ant�nio Muniz/ divulga��o)
A assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), nesta quarta-feira (16/3), terminou com a vota��o pela continuidade da greve.

Os servidores da rede municipal iniciaram a paralisa��o hoje, ap�s recusarem a proposta de reajuste oferecida pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

A proposta � de que o reajuste de 11,77% seja pago de forma parcelada. Os primeiros 5% seriam pagos em agosto, e os 6,77% restantes em janeiro de 2023. 

"Essa � a proposta salarial da PBH para todos os servidores. Mas na educa��o em BH esse ano, novamente, os professores est�o recebendo abaixo do Piso Nacional do Magisterio. A proposta da PBH � subir para de n�vel todos os professores dos n�veis inferiores, achatando e, na pr�tica acabando com a nossa carreira", disse a diretora do Sind-Rede, Luanna Gramont.

No dia 8 deste m�s, os trabalhadores e se reuniram para deliberar sobre a proposta. Cerca de 1.500 trabalhadores participaram da atividade e decidiram pela greve a partir de hoje em defesa da recomposi��o do piso salarial nacional aplicado no primeiro n�vel da carreira e com reflexo em todos os demais n�veis.

"� muito triste pensar que, em Belo Horizonte, capital de um dos estados mais ricos do Brasil, apenas o n�vel 8 da carreira corresponda ao proporcional da Lei do Piso, ou seja, ao m�nimo que um professor deveria ganhar na cidade mais pobre, do estado mais pobre do pa�s", completou Luanna.

O que diz a PBH 


A Prefeitura de Belo Horizonte informou que n�o mediu esfor�os para ofertar a recomposi��o inflacion�ria a todo o funcionalismo e para atender a demandas espec�ficas e hist�ricas. "Nunca ocorrendo atrasos ou parcelamento do sal�rio nem mesmo na pandemia", disse por nota. 

Ainda segundo a administra��o municipal, conforme orienta��o contida em Nota T�cnica da Procuradoria-Geral do Munic�pio de Belo Horizonte (PGM), os dias de aus�ncia do trabalho dos servidores da educa��o ser�o imediatamente descontados, devendo os gestores registrar a informa��o de paralisa��o/greve no registro de frequ�ncia dos servidores.

"Respeitamos o direito � livre ades�o � paralisa��o/greve e tamb�m em respeito a supremacia do interesse p�blico e conveni�ncia dos atos administrativos, informamos que eventuais reposi��es da carga hor�ria ser�o negociadas ap�s o retorno do servidor �s atividades", informou. 

Segundo a PBH, � necess�ria a aprova��o de lei municipal para reajuste salarial de qualquer natureza a servidores de Belo Horizonte. A lei federal estabelece o piso, mas cabe aos entes elaborar e aprovar lei espec�fica.

"A Prefeitura sempre cumpriu com o pagamento do piso nacional dos professores e os reajustes advindos das negocia��es englobam valores superiores ao piso proporcionalizado", disse. 



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