
O presidente do cons�rcio, Felipe Carvalho, cita o impacto da pandemia somado �s consecutivas altas nos pre�os dos combust�veis. Ao longo dos �ltimos 12 meses, o �leo diesel ficou quase 100% mais caro. S� o �ltimo aumento, na semana passada, foi de 24,9%. Na contram�o, o n�mero de passageiros caiu 30% nos �ltimos dois anos, segundo o empres�rio. S�o 127 linhas e cerca de 400 funcion�rios.
"Passados mais de 24 meses do in�cio da pandemia sem qualquer solu��o apresentada pela prefeitura de Divin�polis, e agora diante de um aumento inconsequente e abusivo do �leo diesel em todo o pa�s, o Cons�rcio TransOeste alerta as autoridades do colapso iminente que est� por vir no sistema de transporte p�blico da cidade caso n�o seja concedido o reajuste das tarifas do sistema", alerta.
Reajuste da tarifa
O Conselho Municipal de Tr�nsito (Comutran) aprovou aumento de at� 66% no valor da tarifa em dezembro do ano passado. Hoje, s�o praticados dois valores na cidade: R$ 3,65 para quem utiliza o cart�o Divpass e R$ 4,15 para pagamento em dinheiro dentro do �nibus. Com o reajuste, passaria para R$ 6,09
Na �poca, foram levados em considera��o pre�os dos insumos e dados do sistema como quilometragem, al�m de quantidade de passageiros e proje��o de reajuste salarial dos condutores de �nibus, todos a partir de comprova��o de notas fiscais.
Entretanto, antes que o ano encerrasse, no dia 30 de dezembro, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) decidiu manter congelada a tarifa. O �ltimo reajuste foi em 2019, antes da pandemia.
Com a decis�o, o Cons�rcio TransOeste pediu na Justi�a que o munic�pio seja obrigado a praticar o novo valor. “Ingressamos com a a��o e estamos aguardando a decis�o, por�m n�o tem como esperar mais”, afirma Carvalho. Ele diz que j� foram protocolados “dezenas de of�cios” para a prefeitura, sem retorno.
Alternativas
Em nota, a prefeitura de Divin�polis disse n�o ter sido notificada oficialmente pelo cons�rcio e que estuda alternativas.
“Em que pese, a prefeitura n�o ter sido provocada oficialmente pelo cons�rcio e ainda de j� existir na Justi�a um processo para discuss�o do assunto, a prefeitura est� estudando alternativas para solu��o do problema”.
*Amanda Quintiliano especial para o EM