
Joana Darc, m�e de quatro filhos, estava desaparecida desde 11 de mar�o. A fam�lia fez campanha pela sua localiza��o nas redes sociais durante cinco dias, at� seu corpo ser encontrado, na ter�a-feira (15/3), enterrado no quintal de um im�vel abandonado, em Medina.
O exame de necropsia, feito pelo legista Arquimedes Rangel, do Instituto M�dico-Legal de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, concluiu que Joana Darc morreu por asfixia, e que ela foi enterrada viva, depois de ser torturada, com socos e chutes. O laudo n�o apontou les�es como ferimentos de faca ou bala de rev�lver.
Quando foi encontrado, o corpo apresentava sinais de estar sepultado h� mais de 72 horas. O estado de decomposi��o dificultou os exames iniciais da equipe do IML. Foram necess�rios outros exames para concluir a causa da morte como “asfixia por soterramento”, segundo informou a Pol�cia Civil.
Caso abalou a regi�o
Em v�deo divulgado pela Pol�cia Militar de Minas Gerais, o aspirante Danilo da Silva Guedes, da Pol�cia Militar de Medina, disse que recebeu, em 15 de mar�o, den�ncia de que havia um corpo enterrado em uma casa abandonada, na Rua Oleg�rio Maciel, no Centro de Medina.
“Esse corpo seria de uma mulher desaparecida desde o dia 11 de mar�o. Durante as dilig�ncias, as equipes constataram que tr�s autores teriam sa�do de um estabelecimento denominado Pagodinho, pr�ximo a essa casa abandonada”, disse o aspirante.
Um dos acusados pelo assassinato de Joana Darc tem 21 anos e foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Os outros dois, de 17 e 20 anos, continuam foragidos. Segundo o aspirante Danilo, o homem preso disse que seus colegas teriam mantido rela��o sexual com consentimento da v�tima.
O aspirante disse ainda que, ap�s o ato sexual, um dos homens teria determinado a morte de Joana Darc. “Essa pessoa, nesse instante, teria efetuado dois golpes de faca contra a v�tima e se retirado do local, e ordenado que o menor de idade terminasse de matar a v�tima, e enterrasse o corpo no quintal daquela resid�ncia”.
O fato curioso na fala do homem preso, � que ele afirmou que a v�tima levou dois golpes de faca, e, segundo o Aspirante Danilo, quando o corpo foi encontrado, a per�cia n�o constatou esses ferimentos. Nem depois de um exame criterioso foram encontrados esses ferimentos.
As pol�cias Civil e Militar pedem aos moradores de Medina que, caso tenham alguma informa��o relevante para localizar os outros dois homens que participaram do assassinato de Joana Darc, fa�am a den�ncia por meio dos telefone 181, 190, ou (33) 3753-1110.