
A Copasa anunciou na �ltima sexta-feira (18/3) que a estrutura montada atender� provisoriamente a demanda complementar da produ��o de �gua na RMBH para eliminar o rod�zio. Nos testes realizados, a empresa informou que o bombeamento de �gua do Serra Azul para o sistema integrado metropolitano j� foi iniciado e, como previsto, atingiu a capacidade de produ��o de 800 litros por segundo.
Com isso, o �ltimo dia de rod�zio foi iniciado na noite deste s�bado (19/3) e vai se encerrar �s 22h deste domingo. As �ltimas regi�es afetadas de ontem para hoje foram:
- Belo Horizonte: Al�pio de Melo, Cai�ara e Ouro Preto
- Contagem: �gua Branca e Ressaca
- Betim: Centro, Angola, Ouro Negro e Montreal, Petr�polis e PTB
- Ibirit�: Ouro Negro e Montreal
A obra provis�ria consiste na constru��o de uma adutora de menor porte, paralela � que se rompeu recentemente, em Juatuba, na Grande BH. O diretor de opera��es da Copasa disse que, na fase de testes, � normal que vazamentos ocorram. "Montagens hidr�ulicas envolvem uma s�rie de conex�es de soldas. E come�amos a trabalhar nos pequenos vazamentos que, aos poucos, n�s vamos mitigando",
explicou Guilherme Frasson em coletiva de imprensa na �ltima quinta-feira (17/3)
.Rompimento
No in�cio do m�s, os munic�pios de Juatuba, Mateus Leme e mais de 30 bairros de Betim ficaram sem �gua depois que uma adutora se rompeu numa fazenda. A estrutura teria se danificado depois que moradores da regi�o atearam fogo em um entulho que estava sobre ela.
Em virtude do alto volume de chuvas em janeiro, uma s�rie de materiais arrastados pelas correntezas ficaram acumulados no local.
Desde o dia 8, a Copasa implantou um rod�zio em oito cidades da Grande BH: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, S�o Jos� da Lapa e Ribeir�o das Neves. Diante do problema na adutora Serra Azul, a Copasa optou por fazer interven��es emergenciais no local para solucionar o problema de abastecimento de �gua.
Obras emergenciais
Em paralelo �s obras emergenciais para a retomada do abastecimento de �gua, a Copasa j� contratou os estudos para a constru��o da travessia definitiva. Por se tratar de uma obra mais complexa, a nova estrutura demanda estudos especializados de engenharia e projeto executivo.
A expectativa � de que a obra definitiva fique pronta em seis meses. “A segunda etapa requer mais cuidado. Estamos fazendo um projeto, um estudo da hidr�ulica do rio, em fun��o do assoreamento e pela cheia que ocorreu. A Copasa est� revisando o conceito da travessia para que a gente possa garantir que nos pr�ximos ciclos de chuva a gente n�o tenha nenhum problema", explicou o diretor de opera��o.