A greve dos metrovi�rios deflagrada nesta segunda-feira (21/3) deixou o tr�nsito em Belo Horizonte muito complicado no fim da tarde. Os pontos de �nibus na �rea central ficaram lotados, o que atrasou muito a volta para casa e deixou o fim da jornada ainda mais tumultuado.
Para minimizar o impacto para a popula��o, as empresas refor�aram o n�mero de �nibus, evitando-se maior espera entre as viagens. Apesar disso, passageiros ainda reclamaram da demora de algumas linhas.
Quem habitualmente utiliza o metr� teve de recorrer a outros meios. Alguns apelaram para as caronas, outros fizeram baldea��o nos coletivos, e ainda houve aqueles que recorreram ao transporte por aplicativo.
“A volta para casa fica um pouco complicada. A greve impacta bastante para quem n�o tem muita op��o de �nibus. Tive que vir trabalhar de Uber, mas o pre�o ficou cinco vezes mais caro do que o cobrado no metr�, j� que era fim de tarde. Al�m disso, gastei 3h para chegar em casa”, diz o analista comercial Gustavo Carvalho, de 29 anos, que mora no Bairro Novo Riacho, em Contagem, na Regi�o Metropolitana da capital.
"Fica muito complicado, pois tenho de ir ao Santa Efig�nia para trabalhar, e n�o h� op��es mais baratas", lamenta.
O metr� funcionou apenas das 10h �s 17h, em escala reduzida, contrariando ordem judicial que determinava que os port�es das esta��es ficassem aberto das 5h30 �s 10h e das 16h30 �s 20h. A Justi�a tamb�m previu multa di�ria de R$ 30 mil para o Sindicato dos Metrovi�rios de Minas Gerais (Sindimetro-MG).
O metr� de BH transporta mais de 100 mil usu�rios em dias �teis. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) estima que aproximadamente 70 mil usu�rios sejam prejudicados com a escala definida pelos metrovi�rios.