
Ap�s uma semana da morte da pequena Maria Fernanda Camargo, de 5 anos, devido a graves queimaduras ocasionadas pelas chamas de uma churrasqueira, na resid�ncia de seus av�s maternos, em Frutal, no Tri�ngulo Mineiro, o delegado respons�vel pelo caso declarou, nesta quinta-feira (31/3), como est�o as investiga��es, at� o momento.
Em entrevista � R�dio 97 FM, Murilo C�zar Antonini Pereira, titular da Delegacia de Crimes contra a Vida da Pol�cia Civil (PC) de Frutal, disse que j� ouviu algumas testemunhas, no caso familiares da menina, que foram un�nimes em dizer que a causa da morte dela ocorreu em decorr�ncia de queimaduras provocadas pelo envolvimento de �lcool e a situa��o de acender uma churrasqueira. O delegado preferiu n�o divulgar qual foi o grau de parentesco da v�tima que se envolveu no suposto acidente dom�stico.
“Eles (familiares da crian�a) disseram que no momento de acender a churrasqueira houve o lan�amento do �lcool, que teria atingido a crian�a que veio a sofrer as queimaduras fatais. Essa � a primeira hip�tese das investiga��es.
Agora vamos apurar se esta hip�tese apontada pela fam�lia realmente � a verdadeira”, contou o delegado, que disse ainda que neste momento est�o sendo feitas oitivas com outras testemunhas, no caso outros familiares da v�tima.
“Se a primeira hip�tese apresentada pelos familiares, de acidente dom�stico, n�o for confirmada, n�s vamos partir para uma outra linha de investiga��o. Ainda � muito cedo para falarmos de uma hip�tese do que aconteceu; estamos apurando a causa. � preciso primeiro levantarmos a causa para depois pensarmos nas consequ�ncias”, complementou.
Ainda conforme relato do delegado, todos os familiares da v�tima est�o colaborando na medida que eles est�o sendo intimados. “� uma quest�o de tempo at� a PC descobrir a verdadeira causa da morte da crian�a. Se for confirmada a hip�tese de acidente dom�stico vai gerar uma certa repercuss�o penal”, considerou.
O delegado respons�vel pelo caso informou tamb�m que o �bito da crian�a � considerado uma morte violenta. “No meio policial, toda morte que � causada por um agente fogo, subst�ncia inflam�vel, � considerada violenta e, por isso, a PC tem o dever legal de apurar a causa, circunst�ncia, motiva��o e tamb�m, se for o caso, a autoria”, explicou.
O delegado informou ainda que ainda n�o foram conclu�dos os laudos periciais. “E eles s�o muito importante para que a gente possa recha�ar ou confirmar esta hip�tese inicial apresentada pela fam�lia. A gente tem um prazo de 30 dias para concluir o inqu�rito policial, de acordo com a lei, mas isso n�o impede que a gente pe�a dila��es de prazo”.
Por fim, o delegado contou que a m�e da v�tima, que se queimou ao tentar socorrer a filha e que continua internada e em tratamento no Hospital Municipal Frei Gabriel, em Frutal, ainda n�o foi ouvida. “A gente pretende ouvi-la, futuramente, mas, no momento, ela tem que cuidar da pr�pria sa�de”, concluiu.