
Uma investiga��o feita pela Pol�cia Federal (PF) sobre uma agress�o sofrida por um casal, em 20 de mar�o �ltimo, em uma boate, Planeta Gol, no Bairro de Santa Tereza, Regi�o Leste de BH, concluiu que a empresa de seguran�a contratada pelo estabelecimento n�o tinha autoriza��o para exercer a atividade de seguran�a privada.
Em fun��o das investiga��es, a empresa foi autuada e ter� que encerrar as atividades. Segundo informa��es da PF, a casa noturna, t�o logo foi informada sobre a investiga��o, promoveu a contrata��o de empresa de seguran�a privada regular.
A Pol�cia Federal informou que qualquer servi�o de seguran�a privada, vigil�ncia ou seguran�a, ainda que desarmada, n�o pode ser prestado por vigilantes aut�nomos, devendo ser contratado com empresas que possuam a competente autoriza��o de funcionamento, em seguran�a privada, mediante o Alvar� expedido pela PF.
"Aquele que contrata ou mant�m a seus servi�os pessoas, ou empresa inabilitada legalmente para o exerc�cio de qualquer atividade poder� responder objetivamente pelos atos lesivos por eles praticados, conforme preveem os artigos 932 e 933, do C�digo Civil", diz a nota da PF.
A agress�o
Um casal denunciou, atrav�s das redes sociais, agress�es que teriam sido cometidas por seguran�as da casa de shows Planeta Gol. O caso aconteceu na madrugada do domingo (20/03) ap�s uma suposta briga dentro da casa.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, tudo come�ou quando um homem derrubou cerveja em um dos envolvidos e uma discuss�o generalizada foi iniciada ainda dentro da casa. Com a chegada dos seguran�as, o casal foi colocado para fora.
Na rua, tr�s seguran�as teriam come�ado a bater nas v�timas e vizinhos registraram as agress�es. O jovem, de 23 anos, sofreu uma fratura no nariz e em um dos olhos, al�m de escoria��es e um corte na orelha. Ele ainda corre o risco de ter danos � audi��o.
J� a mulher, de 24, sofreu escoria��es e teve um incha�o na boca. Os dois foram encaminhados para o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, onde receberam os cuidados m�dicos.
Na ocorr�ncia da Pol�cia Militar, a mulher afirma que teve o celular destru�do por um dos seguran�as do evento. Ela contou que tentou filmar as agress�es.