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Estado de Minas DESDOBRAMENTOS

Pai de menina morta em ritual em Minas foi o primeiro a suspeitar do crime

A Pol�cia Civil de Frutal vai realizar reconstitui��o do fato que, neste momento, est� sendo investigado como homic�dio doloso eventual


22/04/2022 17:47 - atualizado 23/04/2022 00:15


delegado Murilo Cesar Antonini
O delegado Murilo Cesar Antonini � o respons�vel pelas investiga��es do crime (foto: Samir Alouan/R�dio 97 FM)
 
O pai da pequena Maria Fernanda de Camargo, de 5 anos, que morreu ap�s ritual religioso, ocorrido no dia 24 de mar�o, em Frutal, no Tri�ngulo Mineiro, foi a primeira pessoa que, ao suspeitar do crime, comunicou a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
 
“Primeiro tomamos conhecimento por meio da imprensa que a morte teria ocorrido ap�s um acidente dom�stico, envolvendo churrasqueira e �lcool, mas o pai da v�tima estranhou o comportamento da m�e, da tia e dos av�s que estariam presentes nesse churrasco. Al�m disso, ele achou estranho que estava presente no local do fato um guia espiritual", explicou o delegado Murilo Cesar Antonini, respons�vel pelas investiga��es.
"Baseado nisso n�s descartamos a hip�tese de um acidente dom�stico e instauramos um inqu�rito para apurar um suposto homic�dio culposo (quando uma pessoa mata a outra sem ter a inten��o, por neglig�ncia, imper�cia ou imprud�ncia)”, completou. 
 
Entretanto, ao longo das investiga��es, ainda de acordo com Antonini, quando foram ouvidas testemunhas, os m�dicos que atenderam a v�tima, al�m de informa��es de laudos policiais, foi conclu�do que a v�tima teria participado de um ritual de evoca��o e incorpora��o de esp�ritos malignos, na companhia dos av�s, da tia e da m�e, sendo que um l�der espiritual teria jogado �lcool com ervas no corpo da crian�a e, posteriormente, ateado fogo, usando uma vela e queimando-a viva.
 
Desta forma, os cinco suspeitos (presos na quarta-feira, 20/4, na Opera��o Incorpora��o da Verdade), ainda conforme o delegado, neste momento, est�o sendo investigados por homic�dio doloso com dolo eventual.
 
O homic�dio com dolo eventual ï¿½ aquele que a pessoa prev� que suas atitudes podem resultar na morte de outra. Entretanto, mesmo assim, prossegue com a a��o, assumindo o risco de matar. O homic�dio doloso ï¿½ aquele em que existe o dolo, ou seja, h� a inten��o de matar.
 
As investiga��es do caso prosseguem e, uma vez conclu�das, o inqu�rito policial ser� remetido � Justi�a.
 
Os suspeitos foram inicialmente presos por 30 dias, podendo ser prorrogada a pris�o deles ou convertida em pris�o domiciliar.
 
Ainda segundo informa��es do delegado respons�vel pelo caso, a PC de Frutal, em breve, vai realizar a reconstitui��o da morte de crian�a. Ainda n�o h� uma data certa para essa nova etapa das investiga��es.
 


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