
Dois anos depois de reconhecer a gravidade da pandemia do coronav�rus, Minas Gerais vive contagem regressiva para a libera��o do uso de m�scaras em locais fechados. A medida pelo governo estadual, que havia liberado o uso em locais abertos, vale a partir de domingo (1º), prazo dado pela Secretaria de Estado de Sa�de para que a vacina��o das crian�as e dos grupos acima de 12 anos fosse aceleradas nas 28 regionais de sa�de.
Lei tamb�m: Zema: uso de m�scaras n�o ser� mais obrigat�rio em locais fechados
Lei tamb�m: Zema: uso de m�scaras n�o ser� mais obrigat�rio em locais fechados
Por enquanto, Belo Horizonte n�o seguir� a diretriz do estado e continuar� avaliando a situa��o epidemiol�gica da cidade para avaliar mais profundamente a queda da incid�ncia de casos e a redu��o do n�mero de mortes. O que ainda pesa para que a capital tome medidas menos restritivas � a baixa imuniza��o com a segunda dose das crian�as de 5 a 11 anos (apenas 35,9% foram vacinadas) ou mesmo a aplica��o da dose de refor�o nos grupos acima de 12 anos (65,4% j� tomaram).
BH e Bel�m s�o as �nicas capitais a n�o abolir a m�scara em locais fechados. O Rio de Janeiro foi a primeira a adotar a medida, deixando de exigir o uso do acess�rio desde 7 de mar�o. Em seguida, Natal-RN (9/3), Bras�lia-DF (12/3) e Macei�-AL (14/3) optaram por flexibilizar as a��es de enfrentamento � pandemia, diante da queda brusca de infectados em 24 horas e �bitos. As �ltimas foram Salvador-BA (11 de abril) e Fortaleza-CE (14/4).
Moradores da capital mineira j� est�o ansiosos para que o prefeito Fuad Noman (PSD), que herdou o posto de Alexandre Kalil (PSD), sancione o decreto que desobrigue a utiliza��o da m�scara.
Jos� Rodrigo, de 39 anos, levou o filho Cau� Lucas, de 7, ao Centro de Sa�de Vila Leonina para tomar a segunda dose do imunizante contra a COVID-19. Jos� contou que aguarda para a libera��o do uso de m�scara de prote��o em locais fechados da capital. “J� n�o uso em locais abertos. Pretendo parar de usar definitivamente quando a prefeitura liberar”.
Jos� Rodrigo, de 39 anos, levou o filho Cau� Lucas, de 7, ao Centro de Sa�de Vila Leonina para tomar a segunda dose do imunizante contra a COVID-19. Jos� contou que aguarda para a libera��o do uso de m�scara de prote��o em locais fechados da capital. “J� n�o uso em locais abertos. Pretendo parar de usar definitivamente quando a prefeitura liberar”.

Mesmo com a libera��o do uso nas ruas da capital, Ana Reis, de 35, funcion�ria de uma loja de acess�rios de celular no bairro Buritis, contou que n�o tem problema com clientes sem m�scara na loja. “Pessoal utiliza aqui dentro e eles j� entram com a m�scara, n�o temos problema com isso. Mas l� fora eu vejo a maioria sem”.

O vendedor ambulante Mauro Rosa, de 46, revelou que s� utiliza a prote��o na rua por causa das vendas. “Uso porque vendo comida. Mas pretendo parar de usar assim que a prefeitura liberar”.
J� Melissa Emiliana, de 21, n�o se sente totalmente segura e continua usando a m�scara mesmo em locais abertos. “Mesmo se liberar totalmente, pretendo continuar usando. Acho que � o certo a se fazer”.
Libera��o em outras cidades
Os demais munic�pios mineiros ter�o autonomia para seguir ou n�o a decis�o estadual, j� que alguns optaram por seguir crit�rios e protocolos de seguran�a pr�prios. Ipatinga, no Vale do A�o por exemplo, se antecipou a v�rias capitais e desobrigou o uso do acess�rio em alguns locais fechados desde o dia 14 de mar�o.
Em Juiz de Fora, a m�scara deixou de ser obrigat�ria desde 4 de abril, incluindo restaurantes, lojas e com�rcios no geral. Por outro lado, ela continua sendo obrigat�ria em sal�es de beleza, transporte p�blico e escolas.
A Prefeitura de Arax�, no Alto Parana�ba, tamb�m definiu desde o in�cio deste m�s que o uso de m�scaras em ambientes fechados seria facultativo, exceto em hospitais e demais unidades de sa�de. O munic�pio tomou a decis�o depois que 80% da popula��o tomou as duas doses da vacina contra o coronav�rus.
O secret�rio de Estado de Sa�de, F�bio Baccheretti, entende que qualquer pessoa pode continuar usando o acess�rio, independentemente do que o poder p�blico determinar: “Temos hoje uma vacina��o avan�ada em todo o estado, o que possibilita avan�armos nessa medida. Aquelas pessoas com sintomas gripais, mais vulner�veis ou que sintam inseguras n�o se sintam constrangidas em usar a m�scara. Ela foi importante dentro da pandemia e continua sendo. � nosso dever proteger as outras pessoas. A desobriga��o n�o significa um est�mulo para tirar a m�scara”.