
Ainda em nota, o Setra BH diz que "n�o mediremos esfor�os para que a oferta de servi�os, principalmente no hor�rio de pico, seja mantida e as dos demais per�odos sejam pouco ou minimamente afetadas", acrescenta. "A presta��o de qualquer servi�o p�blico de modo cont�nuo e eficiente demanda a exist�ncia de recursos financeiros suficientes, principalmente no caso do transporte urbano, que demanda a compra de diesel em quantidades elevadas diariamente, sob pena de seu colapso. O desequil�brio econ�mico-financeiro no presente contrato � de conhecimento p�blico e vem sendo mostrado e demonstrado publicamente h� muito pelas concession�rias."
O sindicato elogia as boas iniciativas - como a da Prefeitura de Belo Horizonte - em propor a institui��o de um subs�dio para auxiliar os usu�rios do servi�o no pagamento das tarifas p�blicas. "Um sistema em colapso necessita de medidas r�pidas."
As empresas de �nibus apontam como demandas a necessidade de se contratar auditoria de primeira linha (conforme determina a cl�usula 22.1 e 22.5 do contrato de concess�o) para analisar a situa��o do contrato; a imediata moderniza��o, conforme as pr�ticas mais atuais; e a implementa��o imediata de faixas preferenciais e/ou exclusivas em todas as vias arteriais da cidade, ao menos, nos hor�rios de pico, para que os coletivos possam prestar o servi�o da maneira mais r�pida e eficiente para a popula��o.
PBH tomar� medidas legais
J� o prefeito Fuad Noman (PSD) garantiu que a oferta de �nibus voltar� ao normal no hor�rio de pico na capital a partir de segunda-feira. O prefeito alertou que, na hip�tese de as empresas n�o retomarem o quadro de oferta de �nibus, a prefeitura poder� usar de instrumentos legais para o cumprimento do contrato.