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Estado de Minas PARALISA��O

Motoristas do transporte suplementar de BH entram em greve na segunda-feira

A categoria n�o concorda com os R$ 11 milh�es destinados ao setor pelo acordo firmado entre a PBH, C�mara Municipal e empresas do transporte coletivo da capital


13/05/2022 15:16 - atualizado 13/05/2022 18:29

Ônibus suplementares em manifestação na PBH
Representantes do transporte suplementar de BH fizeram manifesta��o na tarde de ontem (12/5), em frente � PBH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Motoristas do transporte suplementar de Belo Horizonte devem entrar em greve na pr�xima segunda-feira (16/5). Os representantes da categoria n�o concordam com o valor do subs�dio aprovado na quinta-feira (12/5), em reuni�o entre o Grupo de Trabalho para debater a mobilidade urbana na capital (GT-MOBBH) e empres�rios do setor de transporte coletivo da capital. 
 

Pelo acordo, R$ 11 milh�es do subs�dio de R$ 237,5 milh�es seriam destinados para o transporte suplementar. A categoria, por�m, reivindica, pelo menos, 10% do valor total.
 
"Vamos parar na segunda-feira a menos que at� domingo n�o tenha nenhuma novidade que atenda as necessidades que a categoria est� pedindo. O m�nimo que pedimos � 8% do valor destinado ao subs�dio. Se n�o houver mudan�a de posi��o na C�mara, vamos paralisar na segunda-feira." 

Na tarde de ontem, enquanto acontecia a reuni�o que terminou no acordo, os representantes do transporte suplementar da capital fizeram uma manifesta��o na porta da PBH por n�o terem sido chamados para o encontro. 

"Em um primeiro momento, no projeto de lei, o suplementar n�o estava nem contemplado, quando o Kalil apresentou a primeira vers�o. Quando o novo prefeito assumiu, apresentou uma vers�o incluindo o transporte suplementar, com um valor de R$ 7,5 milh�es/anuais", explica Jeferson Gazolla, presidente do Sindicato dos Permission�rios Aut�nomos do Transporte Suplementar de Passageiros dos Munic�pios da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (Sindpautras) e do Cons�rcio de Permission�rios (Transuple).

Segundo ele, nesta ocasi�o, o sindicato questionou o c�lculo para destinar a parcela para os suplementos. "Naquela �poca, nosso valor j� deveria ser calculado em R$ 23,7 milh�es. Quer�amos ter um tratamento igual ao que era dado aos empres�rios (das empresas de �nibus convencionais)."

Gazolla afirma que a categoria aceitaria receber 10% do valor total do subs�dio. "� o que representamos em termos de transportar passageiros em BH." Ele conta que a categoria participou apenas da reuni�o extraordin�ria feita na quinta-feira passada (5/5), que contou com a participa��o do Minist�rio P�blico de Contas, quando foi proposto o acordo. 

"Nessa ocasi�o, minha coloca��o foi bem aceita pelos vereadores presentes na reuni�o. Eles acharam justo que tiv�ssemos um tratamento igual. Aumentaram o valor do subs�dio, mas n�o atenderam a nossa solicita��o."

Para Gazolla, eles n�o foram convidados para participar da reuni�o que selou o acordo porque n�o iriam concordar com o valor destinado ao transporte suplementar. "Ainda temos um fio de esperan�a na C�mara Municipal porque eles t�m ainda a oportunidade de fazer emenda ao projeto. Nossa expectativa � que os vereadores nos socorram e nos tratem de forma justa."

Ele ressaltou que participou de uma reuni�o de trabalho, na manh� desta sexta-feira, com o presidente da Superintend�ncia Municipal de Mobilidade (Sumob), Andr� Dantas, mas a quest�o do subs�dio n�o estava na pauta. 

Procurada para falar sobre as reivindica��es e a greve dos �nibus suplementares, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou, em nota, que "o transporte Suplementar tamb�m foi contemplado no acordo envolvendo Prefeitura, C�mara Municipal e empresas de �nibus. Caber� aos permission�rios um subs�dio de R$ 11 milh�es, a serem repassados at� mar�o de 2023. Representantes da PBH e dos permission�rios se reuniram hoje pela manh� para esclarecimentos sobre a nova gest�o do contrato de transporte p�blico."

A PBH disse ainda que a expectativa � que n�o haja interrup��o do servi�o na segunda-feira. "Caso contr�rio, o munic�pio tomar� as medidas cab�veis para que n�o haja preju�zo aos usu�rios."


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