
Diante do quadro, o diretor de Promo��o � Sa�de e Vigil�ncia Epidemiol�gica, Paulo Roberto Corr�a, afirma que as a��es para promover a vacina��o ser�o intensificadas.
“Temos feito discuss�es com as equipes das unidades de sa�de para fazer busca neste p�blico, durante as consultas e atendimentos, principalmente agora que est� tendo uma demanda maior por quadro respirat�rio. Estamos orientando as equipes a avaliarem a situa��o vacinal e vacinarem esse p�blico.”
Outra medida, de acordo com ele, � a divulga��o na imprensa e coletivas sobre a import�ncia da vacina��o contra a gripe para o p�blico-alvo. “Para tentar estimular a participa��o deles e venham as unidades tomarem a vacina.”
A secretaria n�o fez nenhuma investiga��o para tentar descobrir o motivo da baixa procura pelo imunizante. Paulo Roberto ressalta, por�m, que muitas pessoas tratam a gripe como uma doen�a comum.
“As pessoas estavam dando muita import�ncia para a vacina contra a COVID e deixando a influenza de lado, achando que a gripe � uma doen�a banal. Mas isso n�o � verdade, ela pode levar � interna��o e � morte. Precisamos que a popula��o procure os postos de vacina��o para que fiquem protegidas, principalmente estes grupos vulner�veis, como idosos, crian�as, profissionais de sa�de.”
Entre os grupos convocados, o diretor destaca a preocupa��o com a baixa cobertura de alguns deles. “Gestantes e pu�rperas, al�m dos trabalhadores da educa��o est�o com a cobertura vacinal baixa.”
O grupo dos idosos atingiu 52% de imuniza��o, enquanto apenas 19,7% das crian�as de 6 meses a 4 anos tomaram a vacina contra a gripe. “Essas crian�as precisam tomar essa vacina. N�o tem sentido os pais n�o levarem os filhos para se vacinarem.”
De acordo com a SMSA, os grupos priorit�rios com menores coberturas vacinais s�o:
- Pessoas com defici�ncia permanente (motora, auditiva, visual ou intelectual): 0,7%
- Pessoas com doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis e outras condi��es cl�nicas especiais: 5,6%
- Gestantes: 11,9%
- Professores do ensino b�sico e superior: 12,3%
- Pu�rperas: 15,2%
Prorroga��o da campanha e amplia��o para outros grupos
Sobre a possibilidade da campanha ser prorrogada, o diretor explica que a decis�o, neste caso, � do Minist�rio da Sa�de. “Normalmente, ele faz isso, para dar oportunidade para esses grupos serem vacinados primeiro. Mas, n�o sabemos se esse ano a campanha ser� prorrogada.”
A libera��o das doses para a popula��o em geral tamb�m fica a cargo do �rg�o federal. “Existe a possibilidade, mas depende do minist�rio No ano passado, ele liberou.”
Paulo Roberto lembra que a vacina protege contra o v�rus da gripe, mas existem outros v�rus que causam doen�as respirat�rias para os quais n�o h� imunizantes. “Por isso, � importante que al�m da vacina��o, a popula��o mantenha o distanciamento social, sempre que estiver com sintomas respirat�rios ficar em casa, usar m�scara para evitar transmiss�o daquele quadro para outras pessoas. Isso faz parte das medidas de controle destes quadros respirat�rios.”