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Estado de Minas ENSINO PARTICULAR

Professores acusam escolas de a��o ilegal para coibir paralisa��o em BH

Clima esquenta na v�spera de assembleia da categoria, marcada para esta ter�a. Sindicatos divergem sobre ades�o � paralisa��o e docentes denunciam ass�dio moral


23/05/2022 18:41 - atualizado 23/05/2022 19:22

Professores levantam a mão durante votação em assembleia
Professores da rede particular de Minas podem votar pro greve nesta ter�a-feira (24) (foto: Sinpro/Reprodu��o)
Na v�spera da paralisa��o dos professores de escolas particulares de Belo Horizonte e Regi�o, a ades�o da categoria ao movimento esquenta o debate entre os docentes e as institui��es de ensino. Segundo o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG), apenas dois col�gios informaram a libera��o dos funcion�rios para participar de assembleia marcada para as 10h desta ter�a-feira (24). J� o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), diz que a informa��o � falsa e acusa os estabelecimentos de pr�ticas ilegais para impedir a ades�o de profissionais.


O sindicato ainda afirma que as institui��es particulares de ensino t�m experi�ncia em suprir a aus�ncia de professores e, por isso, contornar�o uma eventual ades�o de docentes com “solu��es pertinentes e adequaas”.

Os dados apresentados s�o questionados pelo sindicato dos professores. A diretora do Sinpro, Clarice Barreto, disse ao Estado de Minas que n�o tem como prever a ades�o da categoria � paralisa��o desta ter�a-feira, mas que a mobiliza��o est� forte. A convoca��o para a assembleia vale para 400 cidades do estado.

Os professores da rede particular de ensino protestam por uma recomposi��o salarial de 19,7%, acrescida de 5% de ganho real, al�m das perdas inflacion�rias. Segundo os docentes, a oferta das escolas � de 5% de reajuste para profissionais do ensino b�sico e 4% para os de ensino superior. A categoria pode aprovar uma greve durante a assembleia desta ter�a caso a negocia��o n�o avance.

Comportamento ilegal

Durante a tarde desta segunda-feira (23), o Sinpro divulgou uma nota em que denuncia que escolas est�o exigindo que professores assinem um documento informando a participa��o ou n�o na assembleia marcada para ter�a-feira. O sindicato da categoria entende a pr�tica como um ass�dio moral que objetiva a n�o ades�o dos docentes ao movimento por recomposi��o salarial.

O sindicato dos professores ainda informa que pretende acionar a Justi�a para resolu��o dos casos identificados. Segundo o Sinpro, o comportamento das escolas fere o artigo 9° da Constitui��o, que determina o direito de greve.

Os professores tamb�m protestaram contra institui��es que, supostamente, teriam informado que as aulas seriam mantidas mesmo sem a presen�a de docentes. “Chega-se ao absurdo de se informar que ‘haver� aulas, mesmo sem os professores’, o que demonstra o n�vel de abusividade e ass�dio a que chegaram as institui��es de ensino.

Em verdade, a categoria econ�mica das escolas particulares parece n�o ter limites nas suas pr�ticas antissindicais, chegando, agora, ao c�mulo de tentar fiscalizar, interferir e se imiscuir no movimento grevista”, aponta a nota.
 
O Sinepe diz desconhecer as pr�ticas citadas pelo Sinpro por parte das institui��es filiadas ao sindicato patronal. Em nota, a entidade representativa disse que as escolas particulares de Minas entendem que esta ter�a � um dia normal de trabalho e que elas est�o preparadas para lidar com "circunst�ncias e eventualidades que sempre acometem o dia a dia de quem empreende e gera empregos e oportunidades no segmento educacional”.


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