COVID: Minas negociar� com Governo Federal a amplia��o da quarta dose

Minas Gerais pretende ampliar o grupo de pessoas que podem receber a quarta dose ou segunda dose de refor�o. A medida est� associada � perda da validade da vacina contra COVID-19, estocada pelo Governo Federal, e, por isso, negociar� com o Minist�rio da Sa�de. 

A informa��o � do secret�rio de Sa�de do estado, m�dico F�bio Baccheretti, durante entrevista coletiva na manh� desta quinta-feira (26/5). 

“O Governo Federal liberou a segunda dose de refor�o para pessoas com mais de 80 anos, e Minas, que tinha estoque de vacina, reduziu essa cobertura para 60 anos. Hoje, levaremos para  resolu��o do Minist�rio da Sa�de a utiliza��o das vacinas, a fim de ampliar o p�blico-alvo, tendo em vista o tempo da terceira dose”, afirmou. 

A negocia��o � importante, pois, segundo Baccheretti, o estado n�o tem a quantidade de vacinas necess�rias para que a amplia��o ocorra. “Existe um risco a m�dio prazo de as vacinas que est�o com o Governo Federal perderem a sua validade e, por isso, estamos tentando convenc�-lo da import�ncia de ampliar a quarta dose”, explicou.

O secret�rio destacou que, conforme os estudos ligados � vacina contra COVID-19, a terceira dose (ou primeira de refor�o) para pessoas que n�o s�o imunocomprometidas ou n�o t�m mais de 60 anos, ï¿½ eficaz na prote��o. “N�o h� perda de imunidade a curto prazo e, desse modo, essa popula��o est� protegida. Por�m, acreditamos que a quarta dose far� diferen�a”, informou. 

Al�m disso, segundo Baccheretti, apesar de o n�mero de pessoas infectadas com a doen�a ter voltado a subir em Minas Gerais, o n�mero de mortes no estado continua baixo em rela��o aos cidad�os contaminados, sendo que 752 munic�pios mineiros est�o h� 30 dias sem morte por COVID-19. 

O secret�rio afirma que o cen�rio j� era esperado, uma vez que a doen�a ter� car�ter sazonal, e em �pocas mais frias como o outono e inverno o risco de doen�as respirat�rias � maior. “A COVID-19 vai aumentar. O que estamos observando agora nada mais � do que o esperado. N�o h� cepas novas, n�o � um momento de fragilidade vacinal da popula��o”, destaca o m�dico.

Ainda de acordo com Baccheretti, algumas regi�es do estado t�m apresentado maiores �ndices de casos de contamina��o do coronav�rus do que outros, como no caso de Uberaba e Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro. Ainda assim, o secret�rio prev� um momento de estabiliza��o na regi�o, com tend�ncia a diminuir.

Atualmente, Minas tem 60 casos para cada 100 mil habitantes, com base nos dados da Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG). “Muito baixo se comparado ao que vivenciamos em janeiro e fevereiro deste ano”, destaca Baccheretti.