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Estado de Minas PREVEN��O

'A arma contra a COVID est� dispon�vel', diz secret�rio de Sa�de de MG

Autoridades de sa�de do estado est�o preocupadas com a baixa ades�o da vacina��o contra a COVID-19 entre crian�as e idosos


26/05/2022 13:22 - atualizado 26/05/2022 13:54

Enfermeira segurando a seringa, contendo vacina contra à COVID-19, destinada a crianças entre 5 e 11 anos. Na foto, o foco está no imunizante e na mão da profissional da saúde
At� o momento, somente 24% da popula��o com mais de 60 anos tomou a quarta dose ou segunda dose de refor�o. J� o p�blico infantil, apenas 35,06% recebeu a segunda dose (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A baixa ades�o da vacina��o contra a COVID-19 entre crian�as e idosos preocupa as autoridades de sa�de de Minas Gerais. At� o momento, somente 24% da popula��o com mais de 60 anos tomou a quarta dose ou segunda dose de refor�o. J� o p�blico infantil, apenas 35,06% recebeu a segunda dose. 

Segundo o secret�rio de estado Sa�de, o m�dico F�bio Baccheretti, � importante que esse p�blico se imunize, sobretudo com a chegada do inverno. “A COVID se tornou uma doen�a sazonal. Isso significa que haver� maior incid�ncia do v�rus durante o outono e o inverno. Ampliamos a quarta dose para pessoas com mais de 60 anos justamente para proteg�-las nessas �pocas do ano”, disse. 

Ele afirma que o estado est� oferecendo a oportunidade de os idosos tomarem a segunda dose de refor�o. “A arma contra a COVID est� dispon�vel. Ent�o n�o podemos deix�-la de lado”, destacou.

Em rela��o � vacina��o pedi�trica, Baccheretti explica que, mesmo que mais de 1,2 milh�o de crian�as, entre 5 e 11 anos, tenham recebido a primeira dose, cerca de 540 mil n�o compareceram ao posto de sa�de para adquirir a segunda. “A imuniza��o � somente eficaz com as duas doses. Por isso, � importante que os pais ou respons�veis levem suas crian�as ao posto de sa�de. Estamos acelerando a vacina��o infantil, pois � um dos p�blicos mais acometidos por doen�as respirat�rias”, explicou. 

Para ele, a baixa ades�o est� associada a diversos fatores, sobretudo �s fake news. “H� dissemina��o de not�cias falsas ligadas � vacina, mesmo que mais de 1,9 milh�o de crian�as tenham tomado sem ter maiores efeitos colaterais. Todos os pais que levaram os filhos para vacinar, perceber�o que n�o houve problemas graves. Com isso, muitos acreditam que s� uma dose � o suficiente, mas n�o �. A imuniza��o precisa ser completa”, explicou. 

Al�m disso, conforme Baccheretti, como � popula��o n�o est� acostumada a tomar duas doses de outras vacinas, em um curto per�odo, existe um estranhamento. “N�o � comum que as vacinas anuais, como a gripe, tenham duas doses. Portanto, essa nova rotina pode ter atrapalhado a ades�o”, disse.

Baixa cobertura vacinal de algumas regi�es de Minas tamb�m preocupa autoridades

Dainte da baixa cobertura vacinal da terceira dose nas regi�es do Norte, Nordeste, Leste e Vale do A�o de Minas Gerais, o Estado pleiteia a junto �s prefeituras das cidades do interior levar a vacina contra a COVID-19 para o cotidiano da popula��o, a fim de  facilitar o acesso.

"A iniciativa visa ampliar a campanha para espa�os urbanos, como rodovi�rias e pra�as. As campanhas e a��es precisam ser heterog�neas. Al�m de cobrar a vacina��o, pensamos, junto aos munic�pios dessas regi�es, em levar o imunizante para a rotina de todos”, disse Baccheretti. 

Segundo ele, � not�rio que, em alguns casos, as pessoas n�o querem interromper suas atividades cotidianas para ir ao posto de sa�de e tomar a vacina. 

“A popula��o j� n�o d� tanta import�ncia para a vacina. Ent�o, precisamos insistir com as cidades mineiras e entregar o imunizante, o colocando no dia a dia de todos, como pra�as, rodovi�rias e centros dos munic�pios. Assim, as pessoas tomar�o a sua dose de refor�o”, disse. 

Vacinom�tro do Estado

Em Minas Gerais,  apenas 260 cidades registram mais de 70% de cobertura da dose de refor�o. "De modo geral, o estado tem 82% de cobertura da primeira dose entre maiores de 18 anos e 70% entre as crian�as de cinco a 11 anos. Mas doses de refor�o em adultos t�m sido negligenciadas em muitas regi�es”, pontuou Baccheretti. “No caso da segunda dose infantil, em m�dia 50% dos pais est�o desconsiderando a aplica��o", detalhou. 



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