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Estado de Minas JUSTI�A

Chacina de Una�: Ant�rio M�nica � condenado a 64 anos de pris�o

O fazendeiro e ex-prefeito de Una� poder� esperar o recurso em liberdade; ele foi condenado pela morte de tr�s fiscais do trabalho e um motorista


27/05/2022 19:00 - atualizado 27/05/2022 22:11

Antério Mânica
Ant�rio M�nica foi condenado a 64 anos de pris�o (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
O fazendeiro e ex-prefeito de Una� Ant�rio M�nica foi condenado a 64 anos de pris�o, em regime fechado, pela morte dos tr�s fiscais e do motorista do Minist�rio do Trabalho no caso que ficou conhecido como Chacina de Una�, em 2004.

A senten�a foi lida pela ju�za federal Raquel Vasconcelos Alves de Lima na tarde desta sexta-feira (27/5), no Tribunal do J�ri que ocorre na sede da Justi�a Federal, no Bairro Santo Agostinho, Regi�o Centro-Sul de BH. 
 
O conselho de senten�a composto por sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens, entendeu que o r�u � culpado por homic�dio triplamente qualificado.
 
A ju�za determinou que o cumprimento da pena seja feito em regime inicialmente fechado, mas concedeu o direito de Ant�rio aguardar o julgamento do recurso em liberdade. 
 
"Verifico que o sentenciado � prim�rio, tem resid�ncia fixa, trabalho l�cito, n�o havendo nos autos not�cia de novos fatos relacionados com os homic�dios ou com qualquer outro que indique periculosidade concreta. Ressalto ainda que ele respondeu o processo em liberdade, em face de ordens concedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1a regi�o. Isto posto reconhe�o ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade", disse em um trecho da decis�o. 
 
Os procuradores do Minist�rio P�blico Federal afirmaram que v�o recorrer da senten�a pleiteando aumento de pena e que o r�u cumpra a decis�o preso. J� a defesa tamb�m deve recorrer da decis�o. Os advogados de Ant�rio, por�m, deixaram o pr�dio da justi�a federal sem falar com a imprensa.  


Ver galeria . 12 Fotos Antério Mânica foi condenado a 64 anos de prisão, em regime fechado, pela morte dos três fiscais e do motorista do Ministério do Trabalho no caso que ficou conhecido como Chacina de Unaí, em 2004.Jair Amaral/EM D.A Press
Ant�rio M�nica foi condenado a 64 anos de pris�o, em regime fechado, pela morte dos tr�s fiscais e do motorista do Minist�rio do Trabalho no caso que ficou conhecido como Chacina de Una�, em 2004. (foto: Jair Amaral/EM D.A Press )


Leia: Chacina de Una�: clima esquenta no �ltimo dia do julgamento

“Justi�a, ainda que tardia”, gritaram auditores fiscais do trabalho ap�s a leitura da senten�a. Eles acompanhavam o julgamento desde ter�a-feira (24/5) e fizeram vig�lia na porta da sede da justi�a federal durante os quatro dias do j�ri.  


Julgamento da Chacina de Una� retomado

Ap�s o intervalo para o almo�o, a ju�za retomou o julgamento e avisou que a acusa��o n�o faria a r�plica dos debates que come�aram na manh� de hoje. Em seguida, explicou aos jurados sobre os quesitos que deveriam ser respondidos por eles. 

Os quesitos s�o as perguntas que os jurados respondem na sala secreta. Eles versam sobre a 
materialidade, culpabilidade, al�m das qualificadoras referentes aos crimes. A vota��o durou cerca de tr�s horas. 

Ao longo dos tr�s �ltimos dias de julgamento foram ouvidas 19 testemunhas, sendo 14 de defesa, entre elas um dos pistoleiros contratados para matar os fiscais, em 2004, e cinco de defesa. A previs�o era de 20 testemunhas, por�m uma delas foi dispensada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF).


Relembre Chacina de Una�


Em 28 de janeiro de 2004, Erat�stenes de Almeida Gon�alves, Jo�o Batista Soares Lage e Nelson Jos� da Silva foram assassinados a tiros em uma emboscada quando investigavam condi��es an�logas � escravid�o na zona rural de Una�, incluindo as propriedades da fam�lia M�nica. O motorista Ailton Pereira de Oliveira, que acompanhava o grupo, tamb�m foi morto.

Al�m de Ant�rio M�nica, o irm�o dele, Norberto, foi condenado como outro mandante da chacina. Ele, por�m, est� em liberdade. Outros condenados pelos crimes foram Hugo Alves Pimenta, Jos� Alberto de Castro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rog�rio Alan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, que cumprem pena na pris�o.


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