
A postagem conquistou o Brasil e viralizou nas redes sociais org�nicamente. Para Fernanda, o sucesso do v�deo foi uma grande surpresa. Ela decidiu fazer a postagem para “deixar o dia das pessoas mais feliz”, j� que era um momento fofo das crian�as.
"Eu imaginei que as pessoas iam achar fofo, mas n�o imaginava que teria essa grande repercuss�o. At� agora, eu estou um pouco assustada com isso", admitiu. Em uma semana, Fernanda ganhou mais de 7 mil seguidores nas redes sociais e ainda v� o v�deo se mantendo em destaque.
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Crian�as mineiras bombam nas redes relacionando letras com comidas t�picas
Antes de publicar, a professora editou a grava��o, cortando algumas partes, acelerando outras e selecionando as melhores falas dos alunos sobre comida. Apesar da edi��o, a professora conta que a rea��o dos alunos � genu�na.
O tema da aula era Festa Junina, o que facilitou a conex�o das crian�as entre letras e comida. “Eu conversei com eles sobre cultura mineira e como surgiram as festas de S�o Jo�o, comidas t�picas. Quando eu fui fazer a chamada, um aluno citou a comida e os outros foram puxando da mem�ria”.
“Eu at� perguntei se eles estavam com fome porque eles s� falavam de comida”, contou.
@fernandagtaveira Esse v�deo vai salvar seu dia %u2764%uFE0F
%u266C som original - Fernanda G. Taveira
Durante as aulas, Fernanda sempre faz “brincadeira” como chamada: ela chama o nome do aluno e pergunta uma palavra que come�a com uma letra. “Por exemplo, hoje a chamada vai ser sobre coisas que as m�es falam. Ent�o, na hora que eu chamo fulano, ele responde ‘se eu for a� e achar, eu vou esfregar na sua cara’”, explicou.
Outras professoras tamb�m postam v�deos com crian�as nessas “brincadeiras” como chamada nas redes sociais e inspiraram Fernanda a fazer o mesmo. Mas, um dos fatores virais para a postagem de Fernanda foi o sotaque dos alunos, o famoso “mineir�s”.
Al�m de ser uma forma de manter as crian�as envolvidas nas aulas, a brincadeira tamb�m ajuda no desenvolvimento escolar do estudante.
Durante a pandemia, v�rios alunos tiveram a vida escolar prejudicada. “Muitas crian�as n�o tinham acesso ao ensino remoto. Nem todos t�m acesso � internet, ao computador. Outros s� conseguiam ter acesso �s atividades quando a m�e chegava � noite e n�o conseguia assistir �s aulas direito”, comentou.
“A gente tem do primeiro ao quarto ano alunos que praticamente ainda est�o sendo alfabetizados”, disse.
Por isso, Fernanda procura ajud�-los a recuperar essa parte da vida escolar. “Eu sou professora de Educa��o F�sica, n�o sou pedagoga. Ent�o, eu n�o alfabetizo de fato. Mas eu acredito que a educa��o do corpo � geral, que � um corpo pensante, f�sico, psicol�gico”.
“A gente tenta fazer um trabalho que engloba v�rias �reas, inclusive a alfabetiza��o”, contou.
A disciplina conta com conte�dos de esportes separados por “bimestre”, al�m de brincadeiras, jogos e gin�stica. "Gin�stica � uma das coisas que eu mais gosto de trabalhar. Eu acho lindo!”, revelou. Nesta semana, as atividades das aulas de Educa��o F�sica est�o sendo voltadas para a Festa Junina com ensaios de dan�as.
Amor em quatro rodas
Al�m de professora, ela tamb�m � criadora de conte�do nas plataformas digitais. O principal foco s�o carros. Mas, as crian�as t�m um espa�o especial nas redes - e no cora��o - de Fernanda.
“Eu j� trabalhava com internet, mas eu n�o tinha atrelado o meu trabalho na escola com o online. Acho que um pouco da viraliza��o do v�deo veio porque meus seguidores n�o sabiam que eu era professora. At� perguntaram se eu conversava de carro com meus alunos”, disse.
Para ela, seu conte�do nas redes sociais � como o Mercado Central de Belo Horizonte. "Tem passarinho, insenso, abacaxi... Tem um tanto de coisa", brincou.
Mesmo ap�s o viral, Fernanda prente manter o conte�do diverso do seu perfil. "Eu vou continuar mesclando os assuntos".
A vida profissional online come�ou com v�deos de reforma de um carro Volkswagen Gol, que � uma paix�o de Fernanda e seu marido, Fernando Ot�vio.
“Quando eu comecei a namorar o meu marido, o carro dele era um Golzinho quadrado. Por v�rios motivos, ele teve que vender o carro. Mas a gente j� tinha passado tanta coisa com esse carro, como alagado na Tereza Cristina, ficamos sentidos de vender. Prometemos ter um Gol juntos que n�o precisasse vender. Quando eu marquei o casamento, meu marido pegou o dinheiro que a gente tinha para pagar as coisas para casar e comprou um Gol. Eu quase tive um treco”, disse rindo.
A professora e o marido come�aram gravar as reformas do ve�culo e postando nas redes sociais. Depois que o Gol vermelho estava pronto, o casal comprou outro carro do mesmo modelo na cor prata e colocou a m�o na massa.
O “Golzinho” tem uma legi�o de f�s que gostam de acompanhar as mudan�as. “Eu compartilho com as pessoas o nosso gosto por gol, o nosso dia a dia e o que a gente faz com carro”.
@fernandagtaveira Sabadou j� sabe, n�? T� na FY?
%u266C som original - Fernanda G. Taveira