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Estado de Minas TRANSPORTE COLETIVO

�nibus em BH: associa��o de usu�rios denuncia falta vistoria

Entidade aponta falhas na fiscaliza��o de �nibus em BH e cobra vistoria peri�dica


30/05/2022 12:15 - atualizado 30/05/2022 12:41

Imagem mostra Move metropolitana parado na estação
Usu�rios reclamam da superlota��o, das condi��es dos �nibus e dos servi�os prestados pelas empresas (foto: Alexandre Guzanshe/Em/D.A. Press)

A Associa��o dos Usu�rios do Transporte Coletivo em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (AUTC) denuncia que a vistoria para apurar as condi��es estruturais dos �nibus n�o est� acontecendo na capital mineira e Grande BH. A afirma��o � do presidente da AUTC, Francisco Maciel.

A associa��o pede que sejam realizadas inspe��es semestrais no transporte coletivo. "A vistoria t�cnica avalia todos os itens de seguran�a do ve�culo. N�s estamos desconfiados que ela nem est� existindo mais. Estamos vivendo um risco iminente", afirma.

- Leia: ï¿½nibus do MOVE pega fogo em BH

Maciel destaca ainda que o transporte metropolitano n�o estabelece uma idade m�xima para uso da frota. "Na regi�o metropolitana, a vida �til do ve�culo foi liberada. Pode ter �nibus com mais de vinte anos rodando na cidade e isso � aceito no sistema", conta.

Em BH, por outro lado, o contrato diz que os �nibus n�o podem rodar com mais de 10 anos de fabrica��o. Na avalia��o da AUTC, a aus�ncia de informa��o e falta de transpar�ncia compromete a seguran�a das pessoas que dependem do transporte p�blico.

A entidade tamb�m cobra uma fiscaliza��o ampla, geral e irrestrita do sistema. "Hoje, a fiscaliza��o � feita somente na garagem e tem que ser avisada �s empresas com uma semana de anteced�ncia. Isso � um absurdo", disse.

O presidente da associa��o tamb�m denuncia uma economia das empresas na manuten��o dos ve�culos. "Eles se queixam de crise econ�mica e cortam despesas. Com certeza, entre elas est�o os gastos com manuten��o. Isso est� provado com o aumento das ocorr�ncias de acidentes", avalia.

Para ele, a extin��o da BHTrans coloca mais um obst�culo para fiscaliza��o. "Eliminou o ator que fiscalizava, que cuidava da sa�de do transporte p�blico. Se n�o estava bom antes, a tend�ncia � que isso piore ainda mais", declara.

Superlota��o e at� falta de freio

A associa��o dos usu�rios aponta um acervo de reclama��es, sendo as principais delas portas com dificuldades de abrir e fechar, cadeiras quebradas, goteiras e �nibus muito barulhentos. No trajeto, passageiros tamb�m relatam situa��es preocupantes em conversas com motoristas, como aus�ncia de freio e rodas soltando.

"Infelizmente, as ocorr�ncias de acidentes, inclusive fatais, n�o t�m sido capazes de sensibilizar as autoridades para que elas melhorem o modo de fiscalizar, vistoriar ou mesmo que se aperfei�oe o sistema", afirma Maciel.

A retirada dos cobradores dos �nibus tamb�m � apontada como fator de risco para a seguran�a dos usu�rios. "O motorista tem que dividir a aten��o entre o tr�nsito, e o ac�mulo de fun��es para cobrar passagens, verificar as portas, controlar o embarque e desembarque. Isso tornou a dire��o mais perigosa", alerta.


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